Saturday 27 February 2010

ENERGIA ATOMICA

El núcleo del debate
La energía atómica despierta apasionadas discusiones. Diez páginas para informarse antes de opinar
ANTONIO FRAGUAS GARRIDO
28/02/2010

1. EN GUARDIA
El Consejo de Seguridad Nuclear es el organismo público encargado de que no ocurra una catástrofe como la de Chernóbil. En su ‘web’ mucho material de divulgación sobre la radioactividad: vídeos, infografías, glosario…

2. LA INDUSTRIA
El Foro de la Industria Nuclear Española agrupa a todas las empresas relacionadas con el uso pacífico de este tipo de energía. Actúan como un grupo de presión y en su ‘web’ ofrecen la asesoría ‘online’ de un experto sobre energía nuclear.

3. LOS GRUPOS DE PRESIÓN
Respaldado por la industria y con muchos medios, el ‘lobby’ Yo Soy Nuclear recoge firmas en su ‘web’ en apoyo a esta fuente de energía. En su página hay enlaces a grupos afines, noticias, comentarios y ofrecen ‘10 razones para ser nuclear’.

4. EN CONTRA
La réplica a las campañas pronucleares proviene de ‘webs’ como ésta, montada por organizaciones ecologistas (Greenpeace, Ecologistas en Acción, Adenex…). Ofrecen ‘10 razones para ser antinuclear’, además de informes y recursos para el ciberactivsimo.

5. DATOS ÚTILES
Este portal recopila toneladas de información sobre los riesgos de la energía nuclear. Cuenta con una sección denominada ‘El accidente diario’ donde se recopilan todas las incidencias nucleares que ocurren en el mundo.

6. UN TRISTE ACCIDENTE
Vídeos, fotos, documentos… en 1986 el mundo se sobrecogió cuando el reactor nuclear de Chernóbil (Ucrania) dejó escapar su letal contenido. Miles de personas sufren todavía los efectos de ese accidente. Está ‘web’, en inglés, recopila toda la información.

7. BASURA PELIGROSA
Los delicados residuos que genera la energía nuclear son gestionados por una empresa pública, ENRESA, que destina millones de euros al año en ese cometido. En su página se puede encontrar mucho material sobre prevención y almacenamiento de los residuos.

8. EL GRAN FORO
La industria mundial de la energía nuclear se da cita en este gran portal de Internet. Documentos oficiales, convocatorias, zona divulgativa, foros y una sección dedicada a la mujer y a la energía nuclear.

9. UN ASUNTO DE TODOS
La Agencia de la Energía Atómica de la ONU no sólo controla los usos bélicos del uranio, también su implicación en la sociedad civil y sus múltiples usos sanitarios y científicos. En su ‘web’ podemos encontrar recursos para jóvenes, audios, vídeos, fotos y un banco de datos.

10. HÁGALO USTED MISMO
Siéntase a los mandos de una central nuclear. Este simulador virtual de cómo funciona un reactor atómico le hará sudar la gota gorda, pero sin riesgos para la salud.

O Brasil deve assinar o Protocolo Adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear? - Jornal Folha de Sãओ पाउलो, १०-०४-10
Samuel Pinheiro Guimarães: Instrumento desnecessário e humilhante NÃO
O CENTRO da questão é o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), cujo objetivo é evitar uma guerra nuclear. A possibilidade de tal conflito não está nos países que não detêm armas nucleares, mas, sim, naqueles que as detêm. Portanto, o principal objetivo do TNP deve ser a eliminação das armas dos países nuclearmente armados: Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra. ....

Rubens Ricupero: Adesão não contraria interesse nacional SIM
DA MESMA forma que a democracia, segundo Churchill, é a pior forma de governo, exceto todas as demais, o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) é desigual e injusto, mas superior às alternativas existentes. Durante os 40 anos de sua vigência, renunciaram à arma atômica 11 países que já a possuíam ou desejavam adquiri-la (entre eles Brasil, Argentina e África do Sul). ...


Brasil pode estar desenvolvendo a bomba atômica, diz Spiegel

Hans Rühle 08-05-2010
O Brasil assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, mas especialistas suspeitam que o país pode estar trabalhando em uma bomba nuclear. É permitido ao país enriquecer urânio legalmente para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe o que acontece ao combustível assim que chega às bases militares restritas.
Em outubro de 2009, o renomado periódico americano “Foreign Policy” publicou um artigo intitulado “As Futuras Potências Nucleares Com as Quais Você Devia se Precupar”. Segundo o autor, Cazaquistão, Bangladesh, Mianmar, Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos –após o Irã– para ingresso no clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor não mencionou a potência nuclear potencial mais importante: o Brasil.
Atualmente, o Brasil é visto com alta estima pelo restante do mundo. Seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, se tornou um astro no palco internacional. “Esse é o cara”, disse certa vez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em um elogio ao seu par brasileiro. Lula, como se sabe, pode até mesmo receber o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, com todas as honras e apoio ao seu programa nuclear, pelo qual o Irã atualmente enfrenta o ostracismo por parte do restante do mundo.


Há cerca de 23 mil dispositivos hoje, 40 mil a menos que na Guerra Fria.
Adeus às armas nucleares?Por Klaus Naumann 20/05/2010
Existem cerca de 23 mil armas nucleares hoje, 40 mil a menos do que no auge da Guerra Fria
Como demonstraram as recentes reuniões de cúpula de Washington e da Organização das Nações Unidas (ONU), o controle e desarmamento das armas nucleares estão entre as principais questões na agenda política mundial. Provavelmente, continuarão assim no futuro próximo. De fato, 2010 determinará se a visão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de um mundo livre de armas nucleares, continuará uma esperança distante, mas factível, ou se terá de ser abandonada.
Ninguém deveria ter nenhuma ilusão. Mesmo se todos os Estados com armas nucleares abraçassem a visão de um mundo livre da ameaça de conflitos nucleares, as armas nucleares continuarão conosco por, pelo menos, mais 20 anos e, mesmo isso, exigiria as condições mais favoráveis possíveis para o desarmamento.
Este ano é de importância crucial. O acordo assinado no início de abril em Praga, entre Rússia e EUA, sobre a redução de armas nucleares estratégicas e possíveis novos cortes foi acompanhado pela publicação da Revisão da Postura Nuclear dos EUA, identificando a capacidade nuclear que o governo Obama deseja preservar nos próximos quatro anos. A conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TPN) dará início ao trabalho de adaptar o TPN a nosso mundo em rápida transformação. Muita autoridades políticas esperam que 2010 traga clareza sobre os programas nucleares da Coreia do Norte e Irã.
Há cerca de 23 mil armas nucleares atualmente, 40 mil a menos do que no auge da Guerra Fria. A capacidade total dessas armas é maior do que 150 mil explosões equivalentes à de Hiroshima. O desarmamento nuclear ainda é, portanto, uma necessidade urgente e políticos proeminentes nos EUA e Alemanha criaram a iniciativa Global Zero, liderada pelos EUA, e a Comissão Internacional de Não Proliferação e Desarmamento Nuclear (ICNND, na sigla em inglês), com apoio da Austrália e Japão, e copresidida pelos ex-ministros de Relações Exteriores, Yoriko Kawaguchi e Gareth Evans.
EUA, Reino Unido, França, Reino Unido e China - todos signatários do TPN - detêm 90% das armas nucleares mundiais, enquanto Índia, Paquistão e, provavelmente Israel, possuem cerca de 1 mil. A Coreia do Norte, supostamente, possui algumas armas nucleares e o Irã, provavelmente, busca um programa de armamentos nucleares. Obama e o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, concordaram em reduzir seus arsenais estratégicos para 1.550 armas cada - bem mais que os 1 mil que Obama imaginava, mas ainda assim um passo imenso que poderia trazer novos cortes.
O caminho do desarmamento nuclear mundial, contudo, será longo e esburacado. Para começar, a capacidade para desmontar e destruir ogivas nucleares é limitada e deverá continuar assim. A capacidade atual gira em torno a 500 armas por ano tanto na Rússia como nos EUA. Isso significa que o total de 2 mil armas para cada que o informe da ICNND sugere para o ano de 2025 não poderia ser totalmente colocado em prática muito antes de 2028.
Também há o risco de que outros países, particularmente no Oriente Médio, sigam o exemplo da Coreia do Norte e Irã. O informe da ICNND "Eliminando Ameaças Nucleares", divulgado no fim do ano passado, propõe abordar esses desafios com uma agenda abrangente para reduzir os riscos nucleares. Como comissário da Alemanha na ICNND, acredito que esse informe é o primeiro e único até agora a sugerir passos precisos e viáveis em direção a um mundo sem armas nucleares. Além disso, o informe propõe uma declaração desses Estados de que o único propósito das armas nucleares é impedir seu uso por outros, além do comprometimento de não ampliar seus estoques.
Para o período até 2025, a meta é reduzir o arsenal nuclear a 2 mil, ou seja, menos de 10% do total atual. Uma declaração de "não usar primeiro" deverá ser acertada coletivamente, em conjunção com posicionamento, status de prontidão e estruturas de força correspondente verificáveis. Como passos suplementares, o informe sugere negociar limitações sobre mísseis, defesa estratégica de mísseis, armamentos no espaço e armas biológicas, além de manter negociações para eliminar desequilíbrios de armamentos convencionais.
Cumprir essa agenda ambiciosa até 2025 daria início à última fase na busca por um mundo livre de armas nucleares e exigiria, em primeiro lugar, condições políticas que descartassem de forma confiável guerras mundiais ou regionais. As armas nucleares, portanto, se tornariam supérfluas.
Apenas nesse caso poderiam ser banidas e se poderia iniciar sua eliminação total. Paralelamente, medidas obrigatórias penalizariam qualquer Estado tentando driblar a proibição, assim como indivíduos envolvidos na produção de armas nucleares.
A visão de Obama poderia, portanto, tornar-se realidade daqui a 20 anos, desde que os EUA e Rússia dessem os primeiros passos neste ano. Novos cortes imediatos precisariam incluir armas subestratégicas, com as poucas armas nucleares americanas na Europa sendo retiradas em troca da eliminação do arsenal russo, ainda substancial.
A retirada das armas nucleares americanas da Europa, no entanto, não é de forma alguma o primeiro passo em direção ao desarmamento. Sugeri-lo como uma jogada inicial poderia prejudicar a segurança europeia e ameaçar a coesão transatlântica, portanto a mensagem tem de ser "não" a uma retirada unilateral, mas "sim" a incluir essas armas em futuras negociações de controle de armas. A retirada dessas armas não significaria o fim da dissuasão nuclear para a Europa, já que a dissuasão continuará necessária até que a última arma nuclear seja desarmada. Mas o único propósito de reter algum grau de dissuasão será o de dissuadir o uso de armas nucleares.
A Europa, talvez, se beneficiou mais do que qualquer outra parte do mundo da dissuasão nuclear, porque ajudou a preservar a paz durante a Guerra Fria e evitou a proliferação nuclear. Mas chegou a hora de unir-se aos presidentes Obama e Medvedev para realizar o desarmamento. De fato, sem os exemplos de EUA e Rússia, o mundo veria mais, não menos, Estados com armas nucleares.
Klaus Naumann é ex-chefe de Estado-Maior da República Federal da Alemanha. Copyright: Project Syndicate, 2010.
http://www.project-syndicate.org/




Der Spiegel
A história das ambições nucleares do Irã (primeira parte) (segunda parteDocsGoogle
Erich Follath e Holger Stark


Destino do combustível usado após sua remoção ainda dificulta aceitação.


A indústria nuclear hoje
Por Leonam dos Santos Guimarães
30/06/2010 VALOR ECONÔMICO
Estão em construção no mundo todo 53 usinas nucleares; encomendadas, 135; e planejadas, mais 295 até 2030
A indústria mundial de geração elétrica nuclear já acumulou mais de 14 mil reatores por ano de experiência operacional do final da década de 50 até hoje. São 436 usinas nucleares distribuídas por 34 países, concentradas naqueles mais desenvolvidos, que respondem atualmente por 16% de toda geração elétrica mundial.
Dezesseis países dependem da energia nuclear para produzir mais de um quarto de suas necessidades de eletricidade. França e Lituânia obtêm cerca de três quartos de sua energia elétrica da fonte nuclear; enquanto Bélgica, Bulgária, Hungria, Eslováquia, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Eslovênia e Ucrânia mais de um terço. Japão, Alemanha e Finlândia geram mais de um quarto; e os EUA, cerca de um terço.
Apesar de poucas unidades terem sido construídas nos últimos 15 anos, as usinas nucleares existentes estão produzindo mais eletricidade. O aumento na geração nos últimos sete anos equivale a 30 novas usinas e foi obtido pela repotencialização e melhoria do desempenho das unidades existentes.
Existem hoje renovadas perspectivas para novas usinas em países com um parque nuclear estabelecido e outras tantas alguns novos países. Os países reunidos no grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) são particularmente importantes nesse contexto. Em todo o mundo, 53 usinas encontram-se em construção - Angra 3 é uma delas - e a elas se somam encomendas firmes para outras 135. Além dessas, mais 295 consideradas até 2030 pelo planejamento energético de diversos países (dentre os quais o Brasil, que planeja de 4 a 8 usinas adicionais nesse horizonte de tempo).
Cumpre reconhecer, entretanto, que ainda persistem forças antinucleares importantes em alguns países, em especial na Alemanha. Seu poder político, porém, vem declinando
Apesar da crescente atenção que a geração nuclear tem recebido por razões ligadas ao ambiente e segurança de suprimento, é claro que as novas usinas devem provar sua competitividade econômica nos mercados de energia de hoje.
Se puder ser provado que novas usinas são a mais barata forma de geração elétrica de base a longo prazo, esse será um argumento muito poderoso em favor de sua escolha. A Agência Internacional de Energia (IEA) prova isso na sua edição 2010 do relatório "Custos projetados de geração de eletricidade", recentemente lançado. Várias restrições potenciais têm sido levantadas, especialmente a disponibilidade de financiamento e restrições de capacidade na cadeia de suprimentos, mas podem ser superadas como foram no passado.
As raízes da oposição a qualquer coisa relacionada com a energia nuclear são muito profundas e constituem elemento essencial do movimento ambientalista, que encontrou na indústria de geração elétrica nuclear um alvo relativamente fácil.
A experiência tem mostrado que ganhar aceitação pública é mais fácil ao nível local, permitindo que as pessoas visitem as instalações e esclareçam suas dúvidas. Para a indústria, a melhor abordagem é operar bem suas instalações, tanto do ponto vista da segurança como do econômico.
O baixo custo do urânio e sua estabilidade ao longo do tempo constituem vantagem econômica primordial da geração elétrica nuclear. O ciclo do combustível, isto é, a mineração e beneficiamento, conversão, enriquecimento e fabricação são processos muito complexos, tanto do ponto de vista técnico como comercial, com mercados individuais para etapa.
O salto que os preços mundiais do urânio deram desde 2003 e a subsequente queda brusca, geraram muito interesse, particularmente do setor financeiro. Isso estimulou uma visão renovada sobre as alternativas tradicionais de comprar e vender urânio e encorajou os compradores a pressionar pelo maior número possível de fontes de suprimento.
As significativas restrições à transferência de tecnologia e comércio de bens e serviços são críticas para a indústria nuclear, assim como o gerenciamento do combustível usado e o retorno dos sítios nucleares fechados a usos alternativos. As restrições estão ligadas ao Tratado de Não Proliferação (TNP) de armas nucleares e sua implementação por meio de salvaguardas pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e pelo Grupo de Fornecedores Nucleares (NSG).
A proliferação nuclear ainda permanece como um tema muito vívido e tem o potencial de ameaçar o renascimento da indústria nuclear.
O que fazer com o combustível usado após sua remoção do reator tem sido a mais importante questão e gerado os maiores problemas de aceitação pública. O debate sobre sua reciclagem é vital para o futuro da indústria nuclear.
A geração elétrica nuclear deve ser colocada no contexto mais amplo do desenvolvimento energético mundial. Esse tema retornou ao debate público após ter ficado muitos anos à margem depois das crises do petróleo dos anos 70.
Isso se deve a preocupações renovadas sobre a segurança do fornecimento de óleo de gás a longo prazo, indicada pela significativa escalada de preços, mas também pelas preocupações com as consequências ambientais da contínua exploração em massa dos recursos em combustíveis fósseis.
Baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável, as mais recentes análises de ciclo de vida das várias opções de geração elétrica não conseguem elaborar um cenário para os próximos 50 anos no qual não haja uma significativa participação da fonte nuclear para atender às demandas de geração de energia concentrada, juntamente com as renováveis, para atender às necessidades dispersas.
A alternativa seria exaurir os combustíveis fósseis, aumentando brutalmente a emissão de gases de efeito estufa, ou negar a aspiração de melhoria de qualidade de vida para bilhões de pessoas da geração de nossos netos.
Leonam dos Santos Guimarães é assistente da presidência da Eletronuclear e membro do Grupo Permanente de Assessoria em Energia Nuclear do Diretor-Geral da AIEA


Como conviver com a bomba atômica

David Patrikarakos  - Prospect Magazine - 23/07/2010 - 01h41
Em 9 de junho último, a Organização das Nações Unidas (ONU) impôs severas sanções ao Irã devido ao programa nuclear daquele país. As sanções foram impostas após uma aparente mudança de posição por parte do presidente Barack Obama. O presidente norte-americano vinha até então adotando a abordagem mais pacífica em relação ao Irã desde o governo de Jimmy Carter. A sua mudança de atitude é uma reação aos fracassos da diplomacia. Mas, por trás dos bastidores, à medida que a progressão rumo a um Irã nuclear continua, os pensamentos dos diplomatas estão se voltando para uma nova era de contenção. E uma questão provocativa precisa agora ser respondida: um Irã nuclear será uma coisa tão ruim assim para os Estados Unidos? ... ..... ..... .... ....










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