Saturday, 8 August 2009

INNOVATION SURVEYS

ARTIGO
IBI: ponto de partida para a construção de indicadores
Edmundo Inácio Jr. e Ruy Quadros
É comum no meio gerencial se deparar com a frase “O que não se pode medir não se pode melhorar”, salvo melhor conhecimento, atribuída a W. Edwards Deming (1900 - 1993). Ela se refere a um dos principais processos de gestão, descritos por Fayol (1841 - 1925) em 1916, o Controle. Um sistema eficaz (ágil, preciso e flexível) de monitoramento sem dúvida passa pelo estabelecimento de objetivos e padrões de controles, que se bem estudados e estabelecidos se tornarão importantes indicadores das atividades realizadas.
Em se tratando de atividades tecnológicas, até pouco tempo (10 anos), não se tinha no Brasil, um marco institucional em termos de leis, agências e, principalmente, estatísticas que pudessem assistir as empresas em suas práticas gerenciais em busca da melhoria। Dessa forma, o emprego de, por exemplo, benchmarking para avaliarem seu desempenho inovativo e situá-lo em relação aos seus concorrentes era precário e limitava-se a esforço de poucas que se mobilizavam para tal fim। .... .... ..... ..... ..... .... ...... ..... ...... ...... ...... .......

August 12, 2009, 6:10 pm — Updated: 6:10 pm -->
Will technology make workers obsolete?
Gregory Clark says yes. But I had a somewhat different view in this piece, which I wrote back in 1996 — the closest I’ve ever come to actually writing science fiction




JC e-mail 3830, de 19 de Agosto de 2009.

5. Busca global por inovação

Segundo o economista Jean Guinet, da Divisão de Políticas de Ciência e Tecnologia da OCDE, grande parte dos países compartilha do problema brasileiro da inovação: o setor privado investe pouco em pesquisa
Embora produza ciência de qualidade, o Brasil tem dificuldades em transferir esse conhecimento à sociedade, pois a pesquisa tecnológica é feita predominantemente pelas universidades, com pouca participação do setor privado.
Mas esse não é um problema exclusivo do Brasil, de acordo com o economista sênior da Divisão de Políticas de Ciência e Tecnologia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Jean Guinet.
O especialista em inovação, que apresentou nesta terça-feira (18/8), na sede da Fapesp, em São Paulo, a conferência "Boosting innovation in the business sector: some lessons from the experience of OECD countries", afirma que incentivar as empresas a investir em pesquisa e desenvolvimento é uma preocupação de grande parte dos países.
Em entrevista à Agência Fapesp, Guinet explicou que, entre os 30 países que participam da OCDE, aqueles que menos investem em inovação são os que têm uma porcentagem mais baixa de participação do setor privado nas pesquisas. E são também os que têm menores níveis de Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O Brasil não é, portanto, uma exceção.
Segundo Guinet, com a crise econômica mundial, a inovação se tornará mais importante do que nunca. Com isso, o Brasil, assim como parte dos países da OCDE, terá uma necessidade ainda mais urgente de estimular as empresas a inovar - especialmente por meio de ações que reduzam o risco e o custo da pesquisa.
Leia a entrevista:
- No Brasil, sabemos que a pesquisa científica e tecnológica é feita, em sua grande maioria, pelas universidades, com pouca participação do setor privado, o que dificulta a transferência de conhecimento para a sociedade. Esse problema também existe entre os países membros da OCDE?
Geralmente a regra que observamos - embora sempre haja exceções - é a seguinte: quanto menor é o nível geral de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, maior é a porcentagem de gastos públicos. E há ainda uma correlação com o nível de desenvolvimento econômico: quanto maior é o nível de PIB per capita, maior é a proporção desse PIB investida em pesquisa e desenvolvimento e maior a participação das empresas no total das pesquisas. Essa é a regra e tem apenas algumas exceções parciais.
- Há casos de países que conseguiram subverter essa regra, saindo de uma condição de pouco investimento em pesquisa e passando a inovar?
A questão é como se sai disso que chamamos de "armadilha do equilíbrio". Isto é, como se supera uma situação em que o coeficiente da pesquisa realizada na empresa aumenta somente artificialmente, pelo crescimento dos gastos públicos. É um problema muito mais universal do que geralmente se pensa. Porque há países nos quais há um nível razoavelmente grande de pesquisa e nos quais, ainda assim, há uma preocupação em aumentar a porcentagem da inovação nas empresas. Mesmo na Europa, o desafio é esse - trata-se de passar da fronteira dos 2% ou 3% do PIB em investimentos em pesquisas, aumentando a proporção que cabe às empresas.
- Há consenso em relação à necessidade de haver pesquisas nas empresas?
Sim, há essa convicção. Com base nas experiências internacionais e na análise de casos observamos que o sucesso das inovações depende bastante de uma participação considerável das empresas. São elas que fazem a ligação entre a produção de conhecimento novo e as necessidades do mercado - portanto, com a atividade econômica e a criação de valor engendrada. A pesquisa pública se justifica, em sua maior parte, por outras missões, contribuindo para o bem-estar social de outras formas mais diretas do que a criação de valor econômico. Quando falamos do processo de criação de valor econômico, nossa experiência é bem clara: ela depende de um desempenho suficiente em pesquisa e desenvolvimento e depende do compromisso das empresas com esse esforço. No Brasil, assim como em muitos outros países que estão em nível intermediário de renda, há um esforço de pesquisa frágil em relação aos países mais desenvolvidos. Nesses países, a participação das empresas é fraca.
- O senhor vê no Brasil um esforço em busca da superação desse quadro?
Entendo que estão entre os objetivos do país induzir, convencer e oferecer boas motivações para que as empresas entrem ainda mais no jogo da inovação. É importante dizer que o Brasil não é nenhuma exceção no contexto mundial. Esses números médios não significam que não haja núcleos e ilhas importantes de excelência nas quais não se aplica essa regra geral. O Brasil tem, de qualquer maneira, se destacado em atividades que exigem pesquisa em nível tecnológico - a aviação é o campo mais evidente, mas há muitos outros. Isso prova que outros procedimentos no setor das empresas em relação à inovação são possíveis no Brasil. O importante é que essa atitude se generalize.
- Mas como fazer para generalizá-la?
Mais uma vez, falamos de uma preocupação colocada em diferentes níveis de intensidade em muitos países. A maioria dos países está convencida da necessidade de se aproximar das melhores práticas. Isto é, a maior parte deles não está no nível das melhores práticas. E praticamente sempre encontramos esse problema. Os países que estão no topo dos investimentos e do compromisso do setor privado nos esforços de pesquisa - e não estou me referindo aos Estados Unidos, mas a nações como a Finlândia e a Coréia do Sul - conseguiram superar essa lacuna. Nesses locais, três quartos da pesquisa são feitos pelas empresas.
- Então, há uma permanente busca mundial por esse incentivo à inovação?
Sim, porque não há uma fórmula mágica. Se as empresas não fazem pesquisa, elas têm suas razões. Isto é, elas podem sobreviver nas condições atuais. Elas têm condições de obter lucro suficiente sem investir em pesquisa. A questão é saber se essa situação pode durar, se as possíveis mudanças de condições de concorrência vão permitir manter essa estratégia. O mecanismo que move as empresas na lógica econômica é a mudança de condição de concorrência. Para fazer esse esforço, as empresas precisam sentir a necessidade premente. Elas não o fazem apenas porque os jornalistas, formadores de opinião - ou mesmo o governo - dizem a elas que seria algo bom a fazer. Elas têm suas razões para não investir e o que poderia mudar isso são medidas de incentivo que tornassem a pesquisa menos custosa.
- A motivação precisaria ser econômica?
As empresas querem os benefícios trazidos pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento, mas consideram que os riscos ou o custo de se ajustar essas estratégias são muito altos. Uma política clássica é incentivá-las com medidas que reduzem esse risco e custo da pesquisa, fazendo-as entrar em um círculo virtuoso. Com isso, elas começam a experimentar os benefícios dessas atividades e esse apoio inicial passa a não ser mais necessário. Em geral, no entanto, a maior parte desses países tem auxílios permanentes à pesquisa. Essa abordagem é geralmente a mais seguida. Há também medidas especiais dirigidas à vasta maioria das empresas, que não faz inovação.
- Como são essas medidas?
No Brasil, como na maior parte dos países do mundo, a grande maioria das empresas consegue ter uma estratégia para sobreviver no mercado sem inovar. E mesmo se essa sobrevivência é precária, elas não conhecem os meios de adotar procedimentos mais ambiciosos. Então é preciso realizar ações voltadas para diagnosticar suas necessidades, de modo que tenham um acesso mais barato e mais simples à inovação e à consultoria tecnológica. A partir daí, é preciso recompensar as empresas que abandonam a estratégia da simples sobrevivência e se aventuram a dar esse primeiro passo em direção ao risco de inovação.
- Como o contexto de crise econômica global afetou as políticas de inovação?
A crise traz um paradoxo: ela torna a inovação mais necessária do que nunca - porque para superá-la é preciso dar a nossas economias uma nova dinâmica - e, ao mesmo tempo, a crise tem um efeito desestimulante sobre os investimentos necessários à pesquisa e à inovação. A crise aumenta o risco e as empresas são compelidas, por razões de viabilidade a curto prazo, a reduzir as ambições de seus programas, suprimindo projetos. E esses projetos são os mais incertos e também os que trazem mais benefícios a longo prazo. Nessa situação, os governos mantêm esforços para apoiar temporariamente as empresas, de modo que elas não reduzam demasiadamente seus investimentos em pesquisa. No fim desse processo, será preciso que não nos limitemos a tentar recuperar o nível de atividade precedente, mas que busquemos uma nova expansão mundial. Para isso, o motor da inovação será importante como nunca, a fim de garantir uma trajetória de desenvolvimento dinâmica.
(Fábio de Castro, da Agência Fapesp, 19/8)



Editoriaismailto:Editoriaiseditoriais@uol.com.br - 22-08-09
Diagnóstico fechado
É consenso que o setor privado precisa investir mais em inovação, mas novo salto depende de indução do EstadoA REALIZAÇÃO do 3º Congresso de Inovação na Indústria pela Confederação Nacional da Indústria, que também patrocina o Movimento Empresarial pela Inovação, demonstra que pesquisa e desenvolvimento (P&D) entraram para o rol de prioridades do setor. Empresas privadas brasileiras investem pouco em inovação, o que enfraquece um elo decisivo na cadeia da competitividade.Vários outros países pelejam para aumentar o investimento em inovação como parcela do PIB e a fatia do setor privado nessa conta.Segundo Jean Guinet, economista da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, apresenta grande inércia a correlação entre níveis baixos de PIB per capita, gasto em P&D e envolvimento privado em inovação. O Brasil é um caso de manual. Mesmo a meta modesta de elevar o investimento para 1,5% do PIB em 2010, com 0,65% de participação privada, ainda é encarada com ceticismo.Entre as nações que escaparam desse círculo vicioso estão Finlândia e Coreia do Sul; não por acaso, dois países que desde cedo investiram na qualidade da educação pública. Sem uma massa de trabalhadores qualificados, empresas encontram dificuldade para adotar uma cultura de inovação permanente.Além disso, as empresas precisam enxergar a inovação como necessidade econômica e oportunidade. Nesse campo, o papel indutor do Estado pode ser decisivo, como fez a Coreia em décadas passadas -hoje, 76% do investimento sul-coreano em inovação ocorre nas empresas.Esgotou-se o modelo de concentrar investimento de P&D em gigantes estatais. Em busca de disseminar a inovação no setor privado, o governo deu passos importantes, por exemplo na Lei de Inovação, de 2004. Ainda são poucas, porém, as empresas que lançam mão de novos incentivos: 320 em 2007, segundo o jornal "Valor".Especialistas em política de inovação convergem para a ideia de que a saída está na utilização do poder de compra do Estado. Ou seja, dar preferência a produtos desenvolvidos no país, inclusive por empresas estrangeiras, sob a condição de realizarem atividades de P&D no Brasil.A proposta vai na direção correta. É preciso cautela, contudo, para não criar becos sem saída, como a reserva de mercado para informática dos anos 1980, e não suscitar contenciosos na Organização Mundial do Comércio.


Folha de São Paulo, 27-09-2009
EMÍLIO ODEBRECHTCiência e tecnologia
A VIDA DE empresário mostrou-me quão grande é o impacto que investimentos em ciência e tecnologia (C&T) têm sobre uma empresa e um país. Vejam o caso da Finlândia, onde, graças a tais investimentos, uma empresa que fazia botas de borracha e cabos elétricos tornou-se líder mundial na produção de celulares (Nokia). Ou o da Coreia do Sul, que, apostando na educação tecnológica de seu povo, alcançou tal riqueza que em nada lembra o país que emergiu arrasado da guerra com o Norte, em 1953. Aqui, estamos longe de dar ao tema a atenção merecida. Não que a situação seja de todo má: é justo reconhecer os aportes feitos pelo Estado brasileiro no setor. Estes geraram, por exemplo, a Embrapa, talvez a melhor empresa de pesquisa agropecuária do planeta. Mas ainda é pouco. Segundo o Banco Mundial, o Brasil investe só 1,02% de seu PIB em pesquisa. E, no último levantamento do Fórum Econômico Mundial, ficamos na 59ª posição em um ranking de 175 nações que conseguem aproveitar novas tecnologias para aumentar a eficiência de suas economias. O investimento em C&T é vital para aumentar o valor agregado de nossas exportações, hoje ancoradas em commodities minerais e agrícolas. Aliás, também só continuaremos líderes nestes setores se, com o uso de ciência aplicada, formos capazes de prosseguir melhorando nossa produtividade no campo e no subsolo. É o caso do pré-sal. Não se extrai óleo de rochas a tal profundidade sem trabalhadores especializados e tecnologia de ponta. A Petrobras já é capaz de explorar o pré-sal, mas precisa melhorar a rentabilidade da operação. E para isso a empresa e o Brasil terão de investir ainda mais em ciência e tecnologia no setor. Aliás, louve-se a iniciativa do governo federal de decidir que parte dos ganhos com o petróleo do pré-sal vá para um fundo voltado à educação, ciência e tecnologia. Lembremos, porém, que há outras barreiras, além da financeira, para o desenvolvimento da C&T no país. Uma delas é a legislação sobre o tema, que precisa ser atualizada. Outra questão são os tributos. É preciso haver incentivos às empresas que investem em C&T. É má ideia cobrar impostos sobre os valores que uma companhia aplica em pesquisa. Devemos estimular as empresas a fazê-lo, não puni-las com mais encargos. Por fim, o Brasil precisa qualificar seus recursos humanos na área. Há no país menos de 2 pesquisadores para cada grupo de 1.000 trabalhadores ocupados. Em ciência e tecnologia, homens e mulheres instruídos e motivados são o que há de mais importante. EMÍLIO ODEBRECHT escreve aos domingos nesta coluna.

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NOTÍCIAS - 14 de setembro 2009
Indicadores de educação da OCDEPublicação mostra acesso diminuto a ensino superior no País, commelhoria muito lenta; investimento em relação ao PIB melhora
Mônica Teixeira e Bias Arrudão
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico lançou, no dia 11 de setembro, a edição de 2009 de sua publicação de indicadores e estatísticas sobre educação, Education at a Glance 2009. Um Olhar sobre a Educação traz extensa lista de estatísticas sobre os países que integram a OCDE ― as 30 economias mais desenvolvidas do mundo; e, em certos tópicos incluem Brasil, Chile, Eslovênia, Estônia, Israel e Rússia, intitulados "países parceiros". ... ... ... .... .... ...
Brasil tem boa ciência, mas não gera tecnologia
Fábio de Castro - 19/08/2009
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3 Questions: Robert Solow on the struggle ahead
The MIT Nobel laureate explains why we need more economic stimulus — and more innovation. Peter Dizikes, MIT News Office

Inovação: Movimento é estimulado por legislação e recursos públicos
Mais parques tecnológicos começam a sair do papelCibelle Bouças, de São Paulo
19/10/2009
Sergio Zacchi / Valor
Sergio Risola, do Cietec: dezenas de projetos vão decolar num futuro próximo
Até o fim do ano, o município paulista de São Carlos presenciará a inauguração do primeiro parque tecnológico de terceira geração do país, que reúne condomínios empresariais e residenciais e áreas de lazer. O Parque Eco-Tecnológico Damha São Carlos, empreendimento do grupo Encalso que tem como gestor o Instituto Inova, receberá até a conclusão das obras de infraestrutura recursos da ordem de R$ 100 milhões. Os investimentos de empresas no parque estão estimados em R$ 500 milhões. O projeto contempla quatro condomínios empresariais, quatro condomínios residenciais, clube de golfe, duas pistas de equitação e área de preservação ambiental.
O Parque Damha levou quatro anos para sair da fase de projetos e tornar-se um empreendimento comercial. Como ele, outras iniciativas começam a ganhar corpo no país, favorecidas por mudanças na legislação de alguns municípios e por investimentos públicos e privados. O levantamento mais recente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) apontou a existência de 74 parques tecnológicos no país, sendo que 14 deles surgiram a partir de 2008. Desse total, 22 estão em operação, 19 se encontram na fase de implantação e 32 permanecem no estágio de projeto.
Como ocorre em países europeus, para deslanchar esses projetos normalmente necessitam de investimento inicial vindo do setor público. As empresas se associam em uma segunda fase, após a instalação da infraestrutura, observa o diretor-executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) e membro do Comitê Gestor de Redes da Anprotec, Sergio Risola. "Na Europa, 70% dos projetos ficam estacionados na fase de estudo de viabilidade técnica e econômica. No Brasil, existe um prazo de maturação, mas seguramente dezenas vão decolar num futuro próximo", avalia Risola.
Em muitos casos, restrições na legislação municipal sobre zoneamento e uso do solo dificultam a instalação dos parques em um curto espaço de tempo. Outro empecilho apontado por Risola é que boa parte dos parques é construída em terrenos cedidos pelo poder público, mas a administração do parque é feita pelo setor privado. Em algumas regiões é necessário alterar a legislação para tornar possível a realização do projeto. Um levantamento da Anprotec revela a existência de 30 parques sem regularização fundiária e 39 sem licença ambiental para operar.
Mesmo na capital paulista, foi necessário um esforço conjunto do poder público para superar barreiras regulatórias, observa o secretário de Desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin. Em dezembro de 2008, a prefeitura e o governo do Estado assinaram um protocolo de intenções para a criação de dois parques tecnológicos. O primeiro deles começa a ser instalado no Jaguaré, zona Oeste da cidade, onde funcionava o Museu de Ciência e Tecnologia.
A escolha deveu-se à proximidade com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Cietec. "Esse museu era pouco visitado. O que fizemos foi transferir o que havia lá para o Museu Educativo do Catavento, que recebe mais visitantes. E o parque tecnológico pode ser instalado em uma região que já concentra universidades e empresas de inovação", afirma Alckmin.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento, existem no Estado sete parques com credenciamento provisório que nos próximos dois anos devem obter o aval definitivo: em São José dos Campos, São Carlos (dois), Piracicaba, São José do Rio Preto, Botucatu e Campinas. Nesta semana, o oitavo a obter o credenciamento provisório será o de Santos, que já possui uma área reservada não contínua de aproximadamente 200 mil metros quadrados e terá como setores âncora petróleo e gás, logística e tecnologia da informação. Um projeto para Barretos também deve receber aval neste ano, diz Alckmin
O Estado concentra o maior número de parques no país. De 74 elencados pela Anprotec, 10 se encontram em funcionamento e outros 10 em fase de projeto ou construção. A proliferação de projetos, segundo Alckmin, resulta em parte da criação de leis que incentivam a instalação desses empreendimentos e reduzem a carga tributária para empresas que pretendem investir nesses parques. No caso de São Paulo, as empresas podem usar o crédito de ICMS acumulado para investir nesses ambientes de negócios ou obter desconto na cobrança do tributo quando adquirir bens de capital para unidades instaladas nos parques.
Na região do ABC, um consórcio de sete municípios ainda não faz parte da lista de projetos credenciados pelo governo de São Paulo, mas acelera as negociações para construir seu parque já no próximo ano. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Diadema, Luis Paulo Bresciani, conta que a proposta começou a ser discutida no início da década, mas foi postergada devido a divergências entre os governos municipais.
A proposta do consórcio é criar um parque com áreas não contíguas, em um modelo mais próximo de um polo regional de tecnologia. "O mais viável é a criação de um conjunto de parques menores que se integram com as universidades e centros de tecnologia já instalados na região", afirma Bresciani. Segundo ele, além das montadoras, a Petrobras e a petroquímica Quattor já teriam sinalizado interesse em participar como empresas âncora no projeto. A meta do grupo é encaminhar a proposta ao governo do Estado ainda neste mês para implantar o primeiro núcleo tecnológico em 2010.
Risola considera que nas regiões onde há um esforço conjunto dos governos o tempo de instalação do parque é menor. Na avaliação do presidente do Instituto Inova, José Otávio Paschoal, esse é o caso do Parque Damha de São Carlos. "A prefeitura sempre foi parceira no projeto, então a legislação foi adaptada rapidamente", afirma. A demora de quatro anos, diz, deveu-se ao porte do projeto - 1 milhão de metros quadrados de área construída, das quais 460 mil foram concluídas. O parque já possui convênio com 22 instituições, uma incubadora, 16 empresas incubadas e outras 16 associadas.
Folha, 19-10-2009
Tecnologia e internacionalização
GLAUCO ARBIX e ZIL MIRANDA
A internacionalização de empresas brasileiras depende em grande parte de novas atitudes do setor privado
O MUNDO não será o mesmo depois da crise. Mesmo que as mudanças na arquitetura financeira, no funcionamento dos bancos e na estrutura da coordenação econômica global fiquem muito aquém do necessário, o enfraquecimento da economia norte-americana, o fortalecimento da China, a desenvoltura da intervenção pública nos mercados e o bom desempenho de um grupo de países emergentes -dentre os quais o Brasil- abrem espaço para que novos personagens contracenem na arena internacional. ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... ... ...
ENSAIOJOHN MARKOFF
Repensando o que vem antes: ciência ou tecnologia?Considere qual seria a situação da ciência sem o microscópio, o telescópio ou um avanço técnico mais recente, como o sequenciamento automático do DNA.
Ainda haveria ciência, enraizada na percepção e na razão humanas. Mas seria muito menos poderosa que a ciência moderna, que expandiu tecnologicamente os sentidos e -com os computadores- o intelecto, para explorar e decifrar a realidade, do próprio universo à mais fugaz partícula subatômica. A opinião popular é de que a tecnologia é menos pura e mais comercial que a ciência. Mas, em "The Nature of Technology: What It Is and How It Evolves" (A natureza da tecnologia: o que é como evolui), o economista W. Brian Arthur reenfoca a relação entre ciência e tecnologia em um esforço para chegar a uma teoria abrangente da inovação.
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Technology Innovation Strategy for Emerging Markets 156.0
Catching up and leapfrogging is hard; Path creation in growth markets easier
Each country, because of its level of development, will have its own bounded innovation ecosystem that is intertwined with that of the rest of the world. .. .... .... .... ... ... .... ... .... .. ... .. ... ... ... .. .. . ..
Learning Interactions Make for National Innovation Systems 154.0
Dec 30
Adapting Professor Bengt Ake Lundvall’s ideas for the Philippines
Productivity is the true source of wealth for any nation, in the final analysis. And sustaining productivity requires for that nation to innovate continuously on its productivity base.
Nations follow different strategies for innovation. The Philippines has survived through a strategy of trading services – by exporting the labor mainly of the poor or unempowered – rather than by innovation. This is a weak strategy – that keeps the national elite in place but weakens the nation – and ought to be used only to buy time, as originally intended during the first oil crisis in the 70s, while we seek a more robust strategy of wealth-building and country strengthening. read all »
The Nature of Technology! 150.0
Dec 20
W. Brian Arthur digs deep for an evolutionary theory of technologyProfessor W. Brian Arthur’s 2009 book takes time to read and appreciate. Like any great book, its insights run in layers.
Its front jacket compares his effort for technology to Thomas Kuhn’s for science (in The Structure of Scientific Revolutionn). Professor Kuhn first suggested ‘paradigm shift’ as the mode for radical change in science.
My view on Professor Brian Arthur’s main thesis in his book is of an older but more significant provenance than a description of technology change. read all »
Global Forum: Sustainable Development Linked to Scientific Innovation
Leading scientists and policymakers exchange ideas on matching technology solutions with local development needs.
Scientific capacity is critical to helping countries meet the Millennium Development Goals by 2015.
Bank to develop a strategy for global science, technology and innovation partnerships in coming months.
January 25, 2010 —The man from Jaipur had clearly done this before. With a small crowd of people watching, he buckled on his artificial foot for the video camera and climbed a nearby tree with great agility for someone who had lost a foot in a landmine explosion. He then leapt from the tree over a fence and sprinted down a nearby street and back again.
His friends say he can run a kilometer in just over four and a half minutes.
Thanks to a US$28 prosthetic limb, which Time magazine described as one of the best 50 inventions of 2009, the man from Jaipur has returned to normal life as a result of the research and innovation of two local Indian inventors. A comparable artificial limb in the West would cost $20,000 to $30,000.
The Jaipur video made a compelling case for how poor countries can adapt new and existing technologies to solve their local problems without having to import expensive Western-style fixes. It also captured the innovative spirit at the World Bank’s recent Science, Technology, and Innovation (STI) Global Forum, which brought dozens of the world’s top scientists, innovators, and policymakers to Washington, D.C. to discuss how to better match practical science and technology solutions with local development needs.
Such solutions can range from cheap but effective artificial limbs to vaccines to solar panels. The sky’s the limit.
Scientific Capacity Needed to Reach MDGs
With five years to meet the Millennium Development Goals (MDGs), policymakers are keenly aware that few countries can hope to achieve their development goals without the scientific, engineering, and technical/vocational capacity to handle pressing development issues such as food security, cleaner energy, adaptation to climate change, improving health systems, providing water and sanitation services, generating wealth and jobs, and reducing absolute poverty.
There can be no sustainable solutions to any of these problems if countries do not build the capacity to find and develop appropriate technologies, and modify them for local use.
“Developing countries cannot hope to prosper in an increasingly competitive global economy and open trading system if they don’t build the appropriate science, technology, innovation-entrepreneurial, engineering, and technical/vocational capacity to produce more value-added goods and services,” says World Bank STI Coordinator Al Watkins.
Countries Bypass Development Agencies
Everyone agrees that better science and technology is vital, but as Watkins and other World Bank staff at the Global Forum asked, what should the Bank’s role be in this process? The Bank does not have battalions of trained engineers and scientists on staff to help countries build their own capacity.
In fact, many developing countries are bypassing official development agencies and boosting their STI research capacity by partnering directly with universities, private enterprises, think tanks, and research institutes. Development agencies may play a supporting role in facilitating and financing some of these partnerships but, to date, they have not been direct participants in many of them.
“It took 40 years for radio to reach a market of 50 million. Television took 13, the Internet 5, and Facebook took only 2 years”, World Bank Managing Director for Human Development, Graeme Wheeler reminded Global Forum participants, acknowledging the restless nature of ideas and information flows and their link to rising prosperity.
“Our development impact depends on our ability to transfuse innovations bubbling up all over the world to find better ways of doing business – including better lending and risk management products, smarter technical assistance, and cutting-edge knowledge,” Wheeler said.
Not surprisingly, with such leading participants at the Global Forum as Peter Msolla, Tanzania’s Minister of Communications, Science and Technology; Harold Varmus, Nobel Laureate and White House science adviser; Professor Kiyoshi Kurokawa, former Science Advisor to the Japanese Cabinet; and Ramesh Mashelkar, President of the Global Research Alliance, promising ideas about the Bank’s future involvement in science, technology and development came from every corner.
Global Science Corps Proposed
For example, Varmus suggested the Bank could back a Global Science Corps, modeled loosely on the Peace Corps, which would deploy large numbers of science and engineering professors and researchers from countries with strong scientific capacity to developing countries for periods of a year or longer.
Corps members would work with local scientists to conduct high quality, locally relevant research and to expand the roster of qualified science and engineering professors in the host countries.
Other ideas included a Technology Transfer Facility which could help developing countries to find technology generated outside the country, license it, or otherwise bring it into the country. Countries could make new technologies available to local researchers, who could modify them for local use, then transfer them to local small and medium enterprises.
A partnership between the World Bank, the International Finance Corporation, and existing U.S. and European technology groups could do much to help developing country clients build the institutions and skills needed to organize and manage these technology transfers.
Another proposal called for a Regional Science Fund to Promote Pro-Poor Technology, to support South-South scientific collaboration and research to apply technical solutions to high-priority problems in ways that are acceptable to local communities.
Managing Director Graeme Wheeler promised Forum participants that the Bank would devise an action plan in coming months in collaboration with other partners. A comprehensive strategy, partnership arrangements, and dedicated financing mechanism would maximize the development impact of new STI partnership initiatives, he said.
“Given the enthusiasm and diversity of the organizations gathered here … the Bank has an unprecedented opportunity to catalyze a powerful new partnership in support of knowledge-based development," concluded Phillip Griffiths, chairman of the Science Initiative Group, an international team of scientific leaders and supporters dedicated to fostering science in developing countries.
Evolução e desafios da política brasileira de ciência, tecnologia e inovação - O papel reservado às empresas
Eduardo B. Viotti
Tendências da política europeia de inovação e clima para a inovação na União
La politique industrielle et d'innovation : nouveaux contextes, nouveaux défis
Grégoire Postel-Vinay - Observatoire des Stratégies Industrielles
Ministère de l'Economie, des Finances et de l'Industrie
LA POLITIQUE FRANÇAISE DE DÉVELOPPEMENT DE RÉSEAUX D’ENTREPRISES LOCALISÉS
Technopôles, SPL, pôles de compétitivité : quels enjeux pour les territoires ?
Sophie CAREL : Laboratoire ThéMA, UMR 6049 CNRS, Université de Franche-Comté,
30-32, rue Mégevand, 25 030 Besançon Cedex
Email : sophie.carel@univ-fcomte.fr
Contribution de l’APCM à la consultation publique de la Commission européenne sur la politique d’innovation communautaire
APCM - 0464 - 16 novembre 2009
INNOVATION POLICY INSTRUMENTSBörje Johansson, Charlie Karlsson and Mikaela Backman
December 2007

SCIENCE AND INNOVATION POLICYKey Challenges and Opportunities
Meeting of the OECD Committee for Scientific and Technological Policy at Ministerial Level
29-30 January 2004

International Journal of Foresight and Innovation Policy
Issue: Volume 2, Number 3-4 / 2006
Pages: 285 - 303
Innovation policies and Triple-Helix in French context: the case of Rhone-AlpesAlessandra Ressico
A1 Ceris–CNR, Institute for Economic Research on Firms and Growth, via Real Collegio n. 30, Moncalieri, Turin 10024, Italy
Abstract:
The aim of this paper is to analyse the innovation policies in French context, and in particular the Rhone-Alpes situation, under the Triple-Helix theoretical framework. In Triple-Helix the institutional spheres of government, university and industry, in addition to performing their traditional functions, can be flexible, in the sense that each can assume roles of other partners. In this model, path-dependent trajectories are expected to collide continuously, allowing for the creation of new dynamics. Following this theoretical background, the aim of this paper is to verify if it has favoured the interaction among University, Firms and Institutions. In particular, in regional policy this interaction is closer due to the best awareness of the territory by institutions. Furthermore, the increasing possibility of autonomy becomes crucial in expanding this relationship.
Silicon and the State: French Innovation Policy in the Internet Age [Illustrated] (Paperback)
Ch 1 Technology and the State
Ch 2 The State and the entrepreneur
Ch 3 Private equity in the shadow of the state
Ch 4 Minitel and the internet
Ch 5 Regulation and the internet
Ch 6 Silicon and the state
Science and Technology Policy
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Ensaio - Steve Lohr
Modo de inovação da Apple valoriza o autorQuanto mais, melhor. Essa é a receita mais usada para se alimentar novas ideias hoje em dia. Ela enfatiza uma espécie de igualitarismo da era da internet que comemora a "sabedoria da multidão" e a "inovação aberta". Junte todas as contribuições que encontrar na caixa de sugestões digital e o resultado será a inteligência coletiva, dizem livros e pesquisas acadêmicas.Mas a Apple, fábrica de criatividade meticulosamente construída por Steve Jobs desde que ele voltou à empresa, em 1997, sugere outra fórmula de inovação, mais elitista e individual.Essa abordagem se reflete no último gadget da empresa, com potencial para mudar o jogo, o recém-lançado "tablet" (ou prancheta) iPad. Ele poderá fazer sucesso ou tropeçar, mas claramente contém o gosto e a perspectiva de Jobs e parece marcado pelo antigo lema de marketing da empresa: "Pense diferente".
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TENDÊNCIAS/DEBATES
Inovação, a chave para o futuroRUY MARTINS ALTENFELDER SILVA
É preciso intensificar e muito a participação da iniciativa privada, semeando a cultura da inovação no mundo corporativo
"É PRECISO mudar para que tudo continue como está."Consagrada pelo príncipe de Salina no famoso romance "O Leopardo", de Lampedusa, quando usada na política a frase soa cínica e reveladora de apego ao poder a qualquer preço. Já quando aplicada à economia moderna, ganha um significado saudável e serve de sinal de alerta, em especial para as empresas muito bem-sucedidas e lucrativas.
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Global Innovation Policy Course: Introduction to Innovation Policy
Jointly organized by the World Bank Institute and the Korea Development Institute
The main reason for governments to pay attention to innovation, particularly in the developing world perspective, is that innovation is the key driver of economic development, a way to generate pro-poor growth, to get more output or welfare from limited resources, and the key tool to cope with major global challenges, and notably those induced by climate change. Moreover we are experiencing a fundamental technical change, which requires major adaptations in our economies and societies while opening tremendous opportunities.
Innovation is a new and better product or service, or a new and more efficient, or less costly, way of producing, delivering, or using that product or service-. Innovation may be new to the world as a whole, new to a country, new to a sector, or new to an individual. These distinctions are important, particularly from the perspective of developing countries, because there is a tremendous amount of knowledge, which they are not using. If countries or firms devise better policies to acquire and exploit that knowledge and technology effectively in their local context, they can greatly improve their growth and welfare.
The different development trajectories of Korea and Ghana illustrate this point: while Korea has put in place respective policies and has massively and prudently invested into knowledge economy and innovation related capacity building in the last decades, Ghana has not and therefore lagged behind. The graph below demonstrates these trajectories:
[click image to view larger graph]
As a consequence, Innovation policy is becoming more mainstreamed and moving to the center-stage of the development agenda. Under rubrics such as productive development policies or science and technology strategies, governments in developing countries are providing public inputs ranging from research infrastructure to research into new materials and processes to certain types of intellectual property, to tax or other financial incentives, each customized to suit the needs of particular domains of economic activity, but not others. In some cases they are creating new, high-level entities to co-ordinate the innovation efforts; usually they rely on financial and technical support from international financial institutions such as the World Bank, and other development partners.
Innovation policies are no longer the exclusive domain of S&T ministries but are increasingly championed by Ministries of Finance and Economy and private sector agents. In response to this changing context, demand for training and South-South learning of good practice is rising as well. Reflecting almost universal implementation constraints, the demand is particularly acute for knowledge of ‘how to’ implementation details of reform of innovation system and implementation of specific policies and programs.
Given the experimental nature of innovation policies and programs, the focus is on sharing the largely tacit knowledge of relevant policy makers and practitioners on 1) Institutions of R&D 2) Instruments of cluster development and linkage promotion 3)Tools of Monitoring, Continuous Adjustment of Innovation Policies and Institutions 4) Instruments and Mechanisms of Coordination of Innovation Policies.
The course will be based on the forthcoming book “Innovation Policy: A guide for policy-makers”, published by the World Bank with inputs from experts in the field।
The proposed course is intended for:
High-level Policymakers from various ministries/departments concerned with different aspects of innovation policy, such as S&T, education, telecommunication, labor, as well as Ministries of Finance and Economy;
Higher Education Sector including university deans, heads of public laboratories and research institutes;
Private Sector Champions, such as heads of business associations and key firms;
International Donors such as e।g. IDB, ADB, as well as Country Directors, Country Economists, Higher Education and Private Sector Development (PSD) Task Team Leaders at the World Bank and the IFC.
Apply online (Application deadline April 20, 2010) - Decision about acceptance will be communicated by April 30, 2010
FeesThe Course is fee-based, US$1,500 per participant. The fee covers tuition, a binder with training materials, medical insurance and other conference costs. It does not cover travel to and from Washington DC, or accommodation and per diem in Washington.
AccommodationRegistration fee of the conference does NOT cover accommodation. All participants are free to make their own accommodation arrangements. However, for your convenience we have blocked 55 rooms between June 13 and June 18, 2010 at discounted rates in one of the Washington, D.C. hotels located close to the World Bank buildings.
Visa to enter the USANatives of most countries need a visa to enter the USA. Please check with the United States Embassy or Consulate in your country to find out if you need a visa. If you need a visa, you should apply for a B1 visa which is equivalent of a tourist visa. Any expenses related to passports, visas, airport taxes, inoculations, etc. should be paid by you or your institution.
ArrivalParticipants will be expected to arrive in Washington, D.C., no later than Sunday, June 13, 2010. This course will begin the morning of Monday, June 14, 2010, at the World Bank Main Complex (1818 H. Street, NW). Dulles Airport, just outside Washington, is the nearest airport with significant scheduled international services. Dulles Airport is about a 30 minutes ride to the city and the taxi fare is about $60.
Living Cost EstimateParticipants are expected to cover the cost of airfare between Washington D.C. and their home country. Participants will also be responsible for their hotel cost, estimated to be $1,300 for 7 nights at specially arranged hotels, as well as their subsistence expenses, estimated to be $500 for 7 days.
Contact Person:For logistics: Zena Seguis, email: Aseguis@worldbank, phone: +1 (202) 458-9725For more information: Florian Theus, email: Ftheus@worldbank.org, phone: +1 (202) 473-7647
The main and immediate objectives of the course are:
The introduction of participants to the art and craft of policy-making: to help client countries strengthen the design and implementation of innovation policies by introducing them to main concepts, good practices and ‘how to’ examples.
To introduce a conceptual and logistical framework for agents engaged in piloting and experimentation to reflect on their own range of experiences: its successes, promising developments and (inevitable) failures.
A further mid-term objective is to foster capacity-building on innovation policy by building upon the course and facilitating South-South knowledge exchange and peer-to-peer learning on innovation policy for stakeholders।
To reflect the diversity of agents, the course adopts a perspective on innovation policy which addresses the overall innovation climate and goes beyond traditional science and technology policy. The focus is on articulation of activities of many government agencies while focusing on a few generic functions (comparable to nurturing plants to help them grow) in order to facilitate articulation and implementation of relevant initiatives. From this perspective, innovators need basic technical, financial, and other support (watering the plant); obstacles to innovation in competition, regulatory and legal frameworks should be reduced (removing the weeds and pests); R&D structures should respond to the needs and demands of surrounding communities (fertilizing the soil); and the educational system should help to form a receptive and creative population (preparing the soil).
A 5-day course can only provide a partial perspective on the subject and has to be very selective in the choice of issues to be addressed. The following features of design are intended to provide a compelling and conceptually consistent introduction to innovation policy.
The course consists of the following modules:
Module 1 (Day 1): Why? How can innovation policy contribute to the big challenges of development? The focus will be on the contribution of innovation policies to growth, poverty reduction and climate change.
Module 2 (Day 2): What are main building blocks? Tools and instruments of innovation policy.
Module 3 (Days 3, 4 and 5): How? Implementation and diagnostic monitoring of innovation policy including monitoring and evaluation, measurement, coordination, and foresight. Sub-national dimension of innovation policy and institutions will be addressed as well.
Speakers on the different modules will include preeminent practitioners and academics from around the globe, such as R.Mashelkar, President of India’s National Innovation Foundation.
The main course material will be the World Bank publication “Innovation Policy: A guide for policy-makers”. In this book, innovation, particularly technological innovation, is seen as a key for development. The book is written on the premise that although emulating foreign success stories and models is not so easy, it is possible to present useful principles and illustrations that can help inform effective approaches to innovation in the difficult institutional and business climates of low- and medium-income countries. In this context, the book offers a comprehensive view of innovation policy, includes discussions on policy concepts, and devotes considerable time to the policy implementation process. Including a wide range of examples and stressing the need of a common vision for innovation, the books suggests a gradual approach for implementing innovation policies starting with localized success stories in specific industries or geographic areas, thus preparing the ground for broader reforms.
Innovation, by Order of the Kremlin
By ANDREW E. KRAMER, Published: April 9, 2010
AROUND the time that Apple Computer was making it big in California, Andrey Shtorkh was getting a first-hand look at the Soviet approach to high tech: he guarded the fence keeping scientists inside Sverdlovsk-45, one of the country’s secret scientific cities, deep in the Ural Mountains।
Ostensibly, the cities were closed to guard against spies। Its walls also kept scientists inside, and everybody else in the Soviet Union out। While many people in the country went hungry, the scientific centers were islands of well-being, where store shelves groaned with imported food and other goodies. ...............



14 de junho de 2010
OCDE apresenta novo estudo sobre políticas para inovação; leia também a nova proposta da organização para indicadores de C&T.
Na última semana de maio, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico lançou um novo documento de indicadores sobre inovação. De acordo com o prefácio à versão online de "Measuring Innovation: A New Perspective" (Uma nova perspectiva para as Medições da Inovação), o documento "seleciona indicadores tradicionalmente usados para monitorar a inovação e os complementa com indicadores de outros domínios que descrevem o contexto mais amplo em que a inovação ocorre".
O prefácio também informa que o documento enfatiza quais são as falhas nos indicadores sobre inovação e propõe formas para aperfeiçoá-los. Um exemplo de como o uso de indicadores pode se ligar a políticas: o uso de resultados de uma avaliação como o PISA para medir as habilidades científicas básicas sugere como forma de melhorá-los dar às crianças acesso a computadores. O documento completo, com indicadores apresentados em pdf e em tabelas excel, pode ser vista na página da versão online.
Inovação selecionou para deixar disponível a seus leitores outra publicação, lançada simultaneamente pela OCDE: o sumário executivo, em inglês e em espanhol, do documento "The OECD Innovation Strategy: Getting a Head Start on Tomorrow" (A Estratégia de Inovação da OCDE: Para sair na frente para o Futuro), que apresenta a perspectiva atual da Organização no tema, a que vem dando atenção há 50 anos. O estudo resultou de três anos de trabalho e oferece, de acordo com a OCDE, análise e orientações para políticas em temas relacionados a Ciência, Tecnologia e Inovação. O volume de indicadores é instrumento desta estratégia, de acordo com seus porta-vozes.

Estrategia de innovación de la OCDE: llevarle ventaja al mañana


Ministerial report on the OECD Innovation Strategy


INNOVATION By W. Patrick McCray Friday, May 14th, 2010


Re-Thinking Innovation - A New Agenda for Academic Investigation Before the revolutionary upheavals of the late 18th century, political leaders did not always look kindly upon innovation. It implied a break with tradition, the introduction of newness into political and religious affairs, and was thus often viewed with mistrust. Such times, of course, are long past. Today’s political leaders actively seek innovation—albeit a narrower form of newness in technological innovation—as the basis for fostering jobs, prosperity, and economic growth.

The study of innovation has often happened at two disconnected units of analysis. Economists, sociologists, and political scientists have generally seen innovation from a high altitude where it is removed from the small-scale processes that, for instance, move discoveries from the lab bench into the marketplace. These scholarly models hold that academic research has over time become more interdisciplinary, problem-oriented, and entrepreneurial. As John Ziman argued in his 2000 book Real Science, research after 1960 became a “wealth-creating technoscientific motor for the whole economy.”


Three Scholarly Models of Innovation

Triple helix: A model that considers the interactions between government, academia, and industry in explaining knowledge generation with an especial focus on the role of entrepreneurial academicians and the university as a source of innovation.
Mode 2: Problem-solving knowledge production that brings together interdisciplinary teams of experts to tackle real-world questions in a specific context. This is in contrast with “Mode 1” knowledge production that is investigator-initiated and confined to a specific research discipline.
Post-academic: A model of research in which activities are done in a collective and trans-disciplinary fashion; similar to “Mode 2,” it is also typified by a steady-state funding regime with a focus on utility and solving practicable problems which, in turn, requires especial attention to ethical questions.


But national R&D policy has always been heavily goal-oriented. New models (see sidebar at right) for knowledge-making better reflect the experiences of university-based scientists and engineers than those in the corporate world that employs most graduates. At the scholarly spectrum’s other end, historians who study innovation have produced detailed case studies that provide different perspectives than the broad models of innovation by looking at specific events, institutions, or individuals. Yet it is difficult to extrapolate a broader picture from these well-researched “trees” in order to understand how the whole “forest” works.

What is often lacking is a middle ground that makes extrapolation possible—the tools and analyses that can help connect specific empirical studies to more comprehensive models of innovation and technological change. Bridging this gap would complement recent innovation policies that aim to support regional technological innovation as a key link between specific locales and the “national system.” Understanding innovation is crucial as the U.S. government moves to renew its investment in the innovation infrastructure. This is especially important as Congressional wrangling last week delayed reauthorization of the America COMPETES Act, which would supply $86 billion for scientific research, innovation, and education.
Recently, Christopher J. Newfield, a researcher with the National Science Foundation-supported Center for Nanotechnology in Society organized a workshop in Lyon, France. Catalyzed by the tenth anniversary of the U.S. National Nanotechnology Initiative, the workshop brought together academics and policymakers from several countries to re-think how a decade’s worth of research on the social implications of nanotechnology might inform broader innovation policy and perhaps inform understanding of how innovation works. Attendees presented several new perspectives on innovation that spanned levels of analysis ranging from specific case studies to general theories of innovation and policy formulation.
The common message was that finding this middle ground is possible, but first we need to re-evaluate what we mean by innovation, how we understand it, and, perhaps, to consider some heretical thoughts about questioning it as a universal good and panacea. Let’s now consider each of these observations in turn.

The value of innovation

First, the heresy. Rarely does......




 

 


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