Sunday, 19 July 2009

HEALTH CARE - REFORMA, polêmica

What real comprehensive healthcare reform looks like good


Why We Must Ration Health Care
By PETER SINGER
Published: July 15, 2009
You have advanced kidney cancer. It will kill you, probably in the next year or two. A drug called Sutent slows the spread of the cancer and may give you an extra six months, but at a cost of $54,000. Is a few more months worth that much?
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5 págs.



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Time to FightJOHN NICHOLS How should serious supporters of healthcare reform spend the month of August? With a floor vote on real reform in the offering, there's no need to promote compromises.
If We Want Healthcare We Have to Fight For ItCHRISTOPHER HAYES The fate of healthcare rests on the left's ability to mobilize.
Rep. Ryan's Plan to Make Healthcare WorseKATRINA VANDEN HEUVEL Rising GOP star Rep. Paul Ryan's health plan offers only more of the same: a whole lot of talking points that mask cruel outcomes for millions of people.
Greetings From CaliforniaMARC COOPER Letter from a state in crisis.
The Paulsons Edifice ComplexDAVE ZIRIN & JULES BOYKOFF For Henry Paulson and his son Merritt, the taxpayers of Portland, Oregon, must look like geese with an infinite supply of golden eggs.
Pillow TalkFREDERIKA RANDALL Silvio Berlusconi's latest sexual escapade is the talk of Italy, and now the world. Maybe we should be paying closer attention to evidence of far more sinister hookups.
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NEW AT THENATION.COM
Your Questions About Healthcare Reform Answered (Sort Of)CHRISTOPHER HAYES A Q & A explaining who will be euthanized, who gets to be on a death panel and what role donuts play in the fight for reform.
A Rancid Deal with Big Pharma?WILLIAM GREIDER Did Obama sell out? If House Democrats don't insist on the government's prerogative to bargain for lower prices, reform is impossible.
Bankrolling BlackwaterJEREMY SCAHILL Despite promises to cancel Blackwater's contracts in Iraq, the Obama administration will pay them more than $174 million for services in Iraq and Afghanistan.
Is The White House Warming to Hezbollah, Hamas?ROBERT DREYFUSS John Brennan, counterterrorism adviser to Obama, opens the door a crack in an interview with The Nation.
Lubna Hussein, HeroKATHA POLLITT A woman challenges Sudan's Islamist dress code for women -- and risks forty lashes.
Corrupt Democracy in IndiaBARBARA CROSSETTE Despite vast advances in India's economy, human rights in one of the world's largest democracies remain a major issue.
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Paul Krugman: Republican Death Trip
What's the best way to respond to the lies that are being used to scare people into opposing health care reform?: [ver comentários]

Op-Ed Columnist
Republican Death Trip
By PAUL KRUGMAN
Published: August 13, 2009
“I am in this race because I don’t want to see us spend the next year re-fighting the Washington battles of the 1990s. I don’t want to pit Blue America against Red America; I want to lead a United States of America.” So declared Barack Obama in November 2007, making the case that Democrats should nominate him, rather than one of his rivals, because he could free the nation from the bitter partisanship of the past.
Some of us were skeptical. A couple of months after Mr. Obama gave that speech, I warned that his vision of a “different kind of politics” was a vain hope, that any Democrat who made it to the White House would face “an unending procession of wild charges and fake scandals, dutifully given credence by major media organizations that somehow can’t bring themselves to declare the accusations unequivocally false.”
So, how’s it going?


A viagem mortal republicana
Paul Krugman
NYT, 14-08-2009
"Eu estou nesta disputa porque não quero que gastemos o próximo ano travando de novo as batalhas de Washington dos anos 90. Eu não quero colocar a América Azul contra a América Vermelha; eu quero liderar Estados Unidos da América."
Assim declarou Barack Obama em novembro de 2007, argumentando por que os democratas deveriam indicá-lo, em vez de um de seus adversários, porque ele poderia libertar o país do partidarismo amargo do passado.
Alguns de nós estavam céticos. Dois meses depois desse discurso de Obama, eu alertei que sua visão de um "tipo diferente de política" era uma esperança vã, que qualquer democrata que chegasse à Casa Branca enfrentaria "uma procissão sem fim de acusações insanas e falsos escândalos, que obedientemente receberiam credencial por parte de grandes organizações de mídia, que de alguma forma não conseguem declarar as acusações inequivocamente falsas".
Logo, como as coisas estão indo?
Com certeza o presidente Obama agora está enfrentando o mesmo tipo de oposição com a qual o presidente Bill Clinton teve que lidar: uma direita raivosa que nega a legitimidade de sua presidência, que explora avidamente todo rumor maluco fabricado pelo complexo de mídia da direita.
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[Últimos textos de Paul Krugman: Os tumultos nas reuniões sobre a reforma da saúde nos EUA; Realidades do atendimento de saúde; Uma verdade incoerente, saúde; Krugman: Impasse na saúde americana; Quem nega que haja mudança climática está traindo o planeta; A alegria do Sachs; Krugman: Saindo das sombras, financeira reforma; Evitando o pior: o Grande Governo nos salvou de uma nova Grande Depressão]



To Promote Health Care Plan, Obama Talks About His Own Grandmother
By SHERYL GAY STOLBERG
Published: August 15, 2009
GRAND JUNCTION, Colo. — As President Obama wages his public relations offensive to sell Americans on the need for overhauling health care, he is using a familiar tactic: trying to make the political personal by putting a human face on a complicated and sometimes abstract debate.
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Op-Ed Contributor, Published: August 15, 2009
Why We Need Health Care Reform
By BARACK OBAMA
OUR nation is now engaged in a great debate about the future of health care in America. And over the past few weeks, much of the media attention has been focused on the loudest voices. What we haven’t heard are the voices of the millions upon millions of Americans who quietly struggle every day with a system that often works better for the health-insurance companies than it does for them.
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Por que precisamos da reforma da saúde
Barack Obama
New York Times, 16-08-2009
Nosso país está envolvido no momento em um grande debate sobre o futuro do atendimento de saúde na América. E ao longo das últimas semanas, grande parte da atenção da mídia se concentrou nas vozes mais barulhentas. O que não ouvimos foram as vozes dos milhões e milhões de americanos que enfrentam silenciosamente todo dia um sistema que frequentemente funciona melhor para as seguradoras do que para eles.
São pessoas como Lori Hitchcock, que conheci na semana passada em New Hampshire. Lori é atualmente autônoma e está tentando abrir um negócio, mas como tem hepatite C, ela não consegue encontrar um plano de saúde que lhe dê cobertura. Outra mulher testemunhou que uma seguradora não quis cobrir males relacionados aos seus órgãos internos devido ao acidente que ela sofreu quando tinha 5 anos. Um homem perdeu sua cobertura de saúde no meio da quimioterapia, porque seu plano de saúde descobriu que ele tinha cálculo biliar, algo de que ele não tinha conhecimento quando adquiriu seu plano. Como seu tratamento foi interrompido, ele morreu.
Eu ouço mais e mais histórias como essas todo dia, e é o motivo para estar agindo com tanta urgência para aprovar a reforma da saúde neste ano. Eu não preciso explicar para os quase 46 milhões de americanos que não possuem plano de saúde quão importante é isso. Mas é igualmente importante para os americanos que possuem plano de saúde.
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20/08/2009
Obama chama plano de saúde de 'obrigação moral'
Jeff Zeleny e Carl HulseEm Washington (EUA)
O presidente Barack Obama buscou na quarta-feira reenquadrar o debate sobre a reforma da saúde como "uma obrigação moral e ética fundamental", implorando a uma coalizão de líderes religiosos para ajudar a promover o plano para baixar os custos e expandir a cobertura de saúde para todos os americanos."Eu sei que há muita desinformação neste debate, e há muita gente lá fora dando falso testemunho", disse Obama para um grupo de pastores, rabinos e outros líderes religiosos que apoiam a reforma do sistema de saúde do país.
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Plano de Obama para supervisão do Medicare não economizará muito, diz comissão orçamentária
Por Robert Pear e Jeff Zeleny Em Washington
NYT, 25/6-07-2009
O Escritório de Orçamento do Congresso norte-americano disse no sábado que a nova agência proposta pelo presidente Barack Obama como forma de reduzir os custos com a saúde pública poderá economizar apenas US$ 2 bilhões em seus primeiros quatro anos, e que havia uma grande chance de que "nenhuma economia fosse feita".
O relatório veio à tona enquanto Obama tentava conseguir o apoio para seu plano de saúde pública usando seu discurso semanal no rádio e na internet, argumentando que os donos de pequenas empresas iriam se beneficiar porque poderiam adquirir cobertura médica através da troca de seguro e receber créditos em impostos para ajudar a pagar os benefícios de saúde dos funcionários.
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Obama enfrenta protestos ao tentar reformar saúde
Proposta de presidente para setor atiça conservadores e põe democrata na defensiva
Nos anos 90, tentativa de Clinton de alterar sistema fracassou e acabou levando a derrota do partido em eleições legislativas de 1994
JANAINA LAGEDE, Nova York, 14-08-2009 - FOLHA
Uma onda de protestos de instituições e cidadãos conservadores obrigou o governo Barack Obama a rever sua estratégia para a aprovação do projeto de reforma do sistema de saúde dos EUA.O presidente intensificou a participação em encontros com a população para tirar dúvidas e rebater especulações sobre o projeto, que já foi acusado de financiar aborto com recursos do contribuinte, promover a eutanásia e garantir assistência de saúde para imigrantes ilegais. O governo nega todas as acusações.A reforma é uma prioridade do primeiro ano do governo Obama. As divergências já levaram a TV a apelidar o período de "o verão do nosso descontentamento". Só nesta semana, Obama participa de três encontros sobre o tema.
A mudança na saúde é um dos principais fatores para o recuo na avaliação positiva do presidente, que chegou à casa dos 50% após seis meses no poder.




Competing Ads on Health Care Plan Swamp the Airwaves
By KATHARINE Q. SEELYE
NYT, August 15, 2009
By the time President Obama left Montana on Saturday, the Bozeman media market had been saturated with an advertisement opposing his health care plan — hard for anyone to miss since it ran 115 times in 36 hours on network and cable television channels.
“Say no to government-run health care,” a narrator says in the advertisement by a conservative group that particularly went after the idea of a government insurance option.
The spot, timed in advance of Mr. Obama’s visit, is part of a cascade of advertising swamping the airwaves across the country as the health care fight has become a full-blown national political campaign, replete with battleground states, polling, leafleting, fractious town-hall-style meetings, op-ed articles, talking points and videos. He held one of those public meetings in Colorado on Saturday .
Interest groups on all sides of the debate have spent more than $57 million on television advertisements in six months, most of it in the last 45 days, said Evan Tracey, chief operating officer of the Campaign Media Analysis Group, which tracks television advertisements.
“It’s the most we’ve seen this quick,” Mr. Tracey said. “If it goes on all year, we’re looking at one of the biggest public policy ad wars ever.”
Supporters of Mr. Obama’s plan to overhaul the system have outspent opponents, with $24 million worth of advertising, compared with $9 million from opponents. An additional $24 million has been broadly spent in support of overhauling the system without backing a specific plan.
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Editorial
Lining Up for Help
NYT, August 15, 2009
We’ve been so caught up in dissecting the technical arguments over health care reform that it is easy to lose sight of the human dimensions of the crisis.
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Economic View
A Public Option Isn’t a Curse, or a Cure
By RICHARD THALER
NYT, August 15, 2009
WE clearly don’t need any more distractions from the two main issues of health care reform: how to deal with our large uninsured population and how to make the entire system more cost effective. So, for now, let’s ignore the shouted rhetoric about whether “death panels” want to kill off Grandma or whether President Obama wants to turn the country into a socialist state.
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Who Will Pay for Health Care?
by Shamus Cooke
Global Research, June 13, 2009
There’s a jumbled, increasingly hysterical tone to the health care debate going on in Washington. On each side of the uproar lie powerful and opposing interests: on one side the giant corporations who make billions of dollars via the status quo; and on the other, the majority of working people who suffer immensely from it.
Creating a health care “compromise” between these two interests is of course impossible, but seeing the politicians in Congress attempt one is at least good entertainment.
And although neither party within the two-party system represents the interests of working people, they nonetheless understand the immense importance of health care for the vast majority of Americans, and the political/social effects another major letdown will have. They are thus begrudgingly forced to consider the desires of ordinary people.
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Real Health Care Reform - Universal Single-Payer
by Stephen Lendman
Global Research, August 5, 2009
Organizations like Physicians for a National Health Program want Americans to have the same system in place in all other Western countries and elsewhere, including Venezuela, South Korea, Japan, Cuba, Brazil, Saudi Arabia, Costa Rica, Singapore, Taiwan, and Thailand. But not in America - the only industrialized country without it despite spending more than double per capita than the other 30 OECD countries and delivering less for it.
In a September 2007 report to Congress, the Congressional Research Service (CRS) compared 2004 US health care spending with other OECD countries:
-- America then averaged $6,102 per person, well over double the average $2,560 for OECD countries;
-- US health care spending was 15.3% of the economy compared to 8.9% on average for OECD countries; for Canada it was 9.9%; Germany - 10.6%; Great Britain - 8.1%; France - 10.5%; and Japan 8.0%;
-- "US prices for medical care commodities and services are significantly higher than in other countries (delivering comparable care) and serve as a key determinant of higher overall spending;" high insurance and drug costs are the most significant factors;
-- life expectancy in America is lower than in other OECD countries;
-- the US ranks 22nd on life expectancy at birth; post-65, it's 11th for men and 13th for women;
-- America has the third highest infant mortality rate after Turkey and Mexico;
-- heart disease, cancer, and respiratory diseases are the top OECD country causes of death; America ranks 17th for heart disease "despite (performing) substantially more invasive heart procedures than all the other (OECD) countries;"
-- quality of US health care isn't superior overall; nor do Americans "have substantially better access to health care resources, even putting aside the issue of the uninsured;" and ... ... ... ... .. ... ..



Quanto mais cheio de nuances Obama se mostrar, mais frenesi provocará em seus críticos
A guerra na Saúde nos EUA
Tamanho da Fonte:
Edward Luce17/08/2009
Traço da política Obama: a crença de que uma batalha é vencida ou perdida pela qualidade da razão
Barack Obama vem sendo acusado por seus críticos mais construtivos de lidar mal com o debate, cada vez mais irracional, sobre a reforma da assistência médica: o presidente deveria ter especificado bem seu próprio plano, dizem, em vez de transferir a seus colegas no Capitólio a responsabilidade pelos detalhes.
Na esfera tática, tal conselho tem certo mérito - embora ignore o fato de que Obama buscava evitar a abordagem de Bill e Hillary Clinton, em 1994. Eles fizeram precisamente o que os críticos de Obama dizem que ele deveria ter feito, apenas para ver seus esforços serem retalhados no Congresso.
Na verdade, esse conselho quase certamente não aborda o ponto principal. Ao basear-se em táticas em vez de estratégias e em Washington em vez de nos Estados Unidos como um todo, ignora a natureza do desafio. O governo Obama, para sua surpresa, depara-se com uma "guerra de culturas" sobre a assistência médica que tem pouco a ver com argumentos e tudo a ver com identidades.
"Queremos nosso país de volta" é o refrão de muitos manifestantes em reuniões de discussão em prefeituras, que se tornaram os locais de protestos contra os esforços para impor o "socialismo", "nazismo" ou "o liberalismo de governo forte" - podem escolher - nos EUA.
Alguns dos manifestantes, particularmente os mais idosos, que já se beneficiam das benesses do governo sob o plano Medicare, estão preocupados com o que poderá acontecer a seus benefícios. A grande maioria, no entanto, pouco sabe sobre as propostas de reformas e não tem intenção de retificar sua ignorância.
Há mais de uma geração, o grande historiador americano Richard Hofstadter escreveu o clássico "Paranoid Style in American Politics" ("O estilo paranoico na política americana"). Após ter visto vários funcionários públicos e colegas acadêmicos sendo perseguidos e demitidos sob frágeis pretextos durante o "temor vermelho" da era macarthista nos anos 50, Hofstadter identificou o que entendeu como uma peculiar patologia americana de tendência às teorias conspiratórias.
Os EUA, destacou, eram uma sociedade relativamente sem raízes, com o que qualquer um sofrendo de ansiedade política ou por status, especialmente sua combativa classe média branca, era suscetível à política de atribuir a culpa aos outros.
Embora também vista na esquerda americana - lembrem-se do infatigável Noam Chomsky, que vê conspirações embaixo de cada pedra, ou de Ralph Nader, o ex-ativista defensor dos consumidores, para quem as empresas comandam tudo - Hofstadter viu o estilo paranoico na maioria das vezes como um fenômeno da direita.
Sua teoria sustenta-se muito bem em 2009. Qualquer um que visite algumas das reuniões de discussão em prefeituras pode perceber que a oposição às propostas de assistência médica de Obama é um para-raios para uma visão de mundo muito mais ampla, que busca proteger os valores americanos e a Constituição dos EUA de uma tomada de poder alienígena.
A palavra "alienígena" é apropriada. Uma pesquisa, na semana passada, revelou que apenas 42% dos republicanos acreditam que Obama nasceu nos EUA. Os "birthers", como são chamados os que acreditam que a eleição do presidente é uma conspiração que data, pelo menos, desde 1961 no Havaí, local e ano de nascimento de Obama, representaram uma ligeira maioria entre os consultados no sul. Os candidatos nascidos no estrangeiro são inelegíveis à Presidência dos EUA pelos termos da constituição.
Também está o lobby das armas, do qual um membro armado protestava do lado de fora de uma reunião na prefeitura no início da semana, com Obama presente, contra o plano de assistência médica. Nem todos são marginais lunáticos. De acordo com o Federal Bureau of Investigation (FBI, a polícia federal dos EUA), que realiza verificações de antecedentes dos novos compradores de armas, o volume de vendas subiu mais de 25% desde janeiro. Em novembro, mês em que Obama foi eleito, houve um aumento recorde de 42% nas vendas de armas.
Com poucos indícios à disposição desde que Obama engavetou seus planos de controle de armas, que já eram modestos, muitos dos compradores estavam estocando, antecipando-se à expectativa de alguma política restritiva. Outros, contudo, fazem parte da escola de paranoia do "helicóptero preto", que acredita que burocratas do governo., mancomunados com a Organização das Nações Unidas (ONU), planejam tomar o controle do país. Tais sentimentos são visíveis aos montes nas reuniões de discussão sobre a assistência médica nas prefeituras - junto com os grupos de correntes mais predominantes, como os libertários, os anti-impostos e os antiaborto.
Seus problemas são variados. Mas seu sentimento é comum: a Constituição dos Estados Unidos está sendo jogada no lixo por valores não-americanos. O que nos trás a outro traço importante da política americana que Obama, ao lado de outros liberais instruídos, compartilha com os Clinton: a crença de que uma batalha é vencida ou perdida pela qualidade da razão.
Não há evidências contrárias suficientes para derrubar a visão de que Obama pretende criar "comissões da morte" para decidir que vovôs vão morrer ou viver. A razão também não deterá a ideia de que países como o Reino Unido e Canadá empurram os mais fracos para o fim da fila. "Quem sofrerá mais quando eles racionarem a assistência?", perguntou Sarah Palin, a ex-governadora do Alasca, na quinta-feira. "Os doentes, os idosos e os incapacitados, é claro".
As propostas de Obama têm muitas falhas. Pessoas razoáveis podem discordar se as reformas reduzirão o custo da assistência médica, que é a prioridade, ou expandirão a cobertura de forma suficiente a incluir os que não têm seguros, um meta dupla, nem sempre compatível. Por todo o impacto que se vê, as pessoas razoáveis poderiam estar vivendo em Vênus.
A batalha de várias gerações para reformar a assistência médica será vencida ou perdida em função da fé e não da razão. Quanto mais cheio de nuances Obama se mostrar, mais frenesi provocará em seus críticos. Quanto mais mencionar sua mãe, que teve assistência médica negada pelas seguradoras de saúde quando estava morrendo de câncer, mais progresso conseguirá. O que aconteceu a ela foi antiamericano, Obama deveria dizer. Desistam de entrar nos detalhes sobre a reforma da assistência médica. Isso daria a vantagem para o lado que se identifica com os valores americanos.
Edward Luce é colunista do "Financial Times". © Project Syndicate/Europe´s World, 2009. http://www.project-syndicate.org/



‘Public Option’ in Health Plan May Be Dropped
By SHERYL GAY STOLBERG
Published: August 16, 2009
PHOENIX — The White House, facing increasing skepticism over President Obama’s call for a public insurance plan to compete with the private sector, signaled Sunday that it was willing to compromise and would consider a proposal for a nonprofit health cooperative being developed in the Senate.
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Op-Ed Contributor
Health Care’s Generation Gap
By RICHARD DOOLING
Published: August 16, 2009
IN the 1980s, I worked as a respiratory therapist in intensive-care units in the Midwest, taking care of elderly, dying patients on ventilators. I remember marveling, along with the young doctors and nurses I worked with, over how many millions of dollars were spent performing insanely expensive procedures, scans and tests on patients who would never regain consciousness or leave the hospital.
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Squandered OpportunityWILLIAM GREIDER After a brilliant beginning, President Obama appears to be abandoning his principles on healthcare by hedging on a public option. What should disappointed Democrats do?
VIDEO: What Is the Public Option?VIDEONATION The Nation's Chris Hayes explains what the so-called "public option" is, what it would do, and who would benefit.
Karzai, the Pashtuns and the TalibanROBERT DREYFUSS The prospects for Afghanistan's election on Thursday are murky, at best. Not unlike Iraq, the country appears trapped in ethnic and sectarian politics.
Tyler Perry's Gender ProblemCOURTNEY YOUNG Filmmaker Tyler Perry may see himself as creating modern-day fairy tales for black women, but he's actually reinforcing some seriously conservative gender politics.
Bloggers Back Obama's Agenda, Not His StrategyARI MELBER The Netroots Nation conference pulls in big Democratic names and spawns arguments in unlikely places.
Around The NationKATRINA VANDEN HEUVEL Racism and the healthcare debate. Plus: updates on Blackwater and vigilante violence in New Orleans.
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THE NATION
If following the battle over healthcare reform through the lens of the mainstream media is getting you sick, The Nation magazine has a prescription that will help. Our editors have combed our 144-year-old archives and put together a 45-page pack of articles beginning when we first opened our pages to a debate on national healthcare.
As the battle heats up and national polls show that roughly 70 percent of respondents favor a Medicare-style public plan as part of healthcare reform, The Nation's Christopher Hayes notes that the mainstream media fails to question the "insane hypocrisy of people on Medicare screaming about the dangers of government-run healthcare" at town hall meetings.
"The problem is the overwhelming instinct on the part of pundits and the mainstream media to look and see old white men in overalls and Legionnaire hats, and think they are watching someone give voice to the sentiments of broad swaths of the electorate."
Well, as you'll see, this is nothing new. As far back as 1928, opponents of a national healthcare program have fought fiercely, most importantly in Congress and the media. The term "socialized medicine," which was applied to any proposed change to the healthcare system, was really an insinuation that reform would bring communism.



Lobby emperra projeto de Obama de reforma na saúde
Presidente recua da ideia de seguro público e dilui apoio democrata sem adesão opositora
Seguradoras, médicos e hospitais têm estimado em US$ 1,4 milhão por dia gasto para bancar ação de mais de 350 lobistas no Congresso - folha, 23-08-2009
JANAINA LAGEDE NOVA YORK


"Indústria promove campanha de medo"
Ex-porta-voz de seguradora diz que grupos independentes são pagos para opinar e patrocinar propagandas contra a reforma
Potter vê repetição de tática usada com sucesso contra Clinton, que mostra plano público como "socialista" e cerceador de liberdades - 23-08-2009
DE NOVA YORK

Mudança no sistema abre "guerra santa"
DE NOVA YORK - folha, 23-08-2009
Movimentos religiosos da esquerda e da direita estão fazendo da aprovação da reforma de saúde praticamente uma guerra santa, com campanhas a favor e contra a proposta.Em encontro por telefone com pastores, rabinos e líderes, que reuniu 140 mil pessoas nesta semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que a aprovação é uma "questão moral".O evento começou com prece da pastora Cynthia Hale: "Deus, acreditamos que é da sua vontade que cada homem, mulher, menino ou menina tenha serviços de saúde acessíveis e de qualidade na América", disse.Já a presidente da Christian Coalition of America, Roberta Combs, disse à Folha que o conteúdo da reforma é contra os "planos de Deus".Na página do grupo, há instruções sobre como protestar e assinar petições. Combs avalia que os números citados pelo governo -47 milhões de pessoas sem cobertura- são inflados, e que a reforma dá pouca atenção aos idosos, os que mais necessitam de serviços de saúde. "Por vir de um ambiente onde se respeita a Bíblia e com valores familiares, sei que temos de cuidar dos mais velhos", argumenta.Segundo ela, com a mudança o governo assumirá o setor. "O Estado não é bom administrador e nós seríamos prejudicados", disse. (JL)


ALBERT FISHLOW
O calor do verão
Os objetivos de uma reforma significativa na saúde precisam incluir expansão da cobertura e redução de custo - 23-08-2009
NESTA SEMANA , o calor vem se tornando cada vez mais intenso nos Estados Unidos. E o mesmo vale para o debate público sobre a saúde. Não se pode apanhar um jornal ou entrar na internet sem encontrar referências ao assunto.Há quem tenha dito que o governo Obama está planejando eutanásia como alternativa à ampliação dos gastos com o programa federal de saúde Medicare, por conta do progressivo envelhecimento da população. Outros virtualmente difamaram o Serviço Nacional de Saúde britânico, o que levou tanto o primeiro-ministro quanto o líder da oposição conservadora a sair em sua defesa. ... .... .... ....



Sweeping Health Care Plan Passes House - logo após APROVAÇÃO
By CARL HULSE and ROBERT PEAR
Published: November 7, 2009
WASHINGTON — Handing President Obama a hard-fought victory, the House narrowly approved a sweeping overhaul of the nation’s health care system on Saturday night, advancing legislation that Democrats said could stand as their defining social policy achievement. ... ... .... ... ... .... ....

08/11/2009 - 04h22
Conheça os principais pontos da reforma da saúde aprovada pela Câmara dos EUA
da Efe, em Washington
Os principais aspectos do projeto de lei de reforma da saúde, aprovado na noite de sábado Câmara dos Representantes dos EUA abrangem a cobertura, obrigações, custos e financiamentos.
Cobertura
Ampliará o seguro de saúde para 36 milhões de norte-americanos que carecem dele. Segundo o Escritório do Censo, o número de pessoas sem seguro de saúde alcançou 46,3 milhões em 2008.
Cria um plano de seguro público, que concorrerá com os privados. Segundo o Escritório de Orçamentos do Congresso, seis milhões de pessoas vão escolher esta opção.
Proíbe as seguradoras privadas de se negarem a estender uma apólice a pessoas que sofrem de uma doença, e de cobrar mais de acordo com o histórico médico das pessoas.
Permite que os menores de 27 anos usufruam da cobertura do seguro de saúde de seus pais.
Amplia o programa Medicaid, destinado aos pobres. Estima-se que 15 milhões de pessoas a mais poderão somar-se a ele, número incluído nos 36 milhões de americanos que receberão cobertura, segundo o plano.
Dá subsídios aos cidadãos para o pagamento do seguro.
Obrigações e sanções
Obriga os americanos a contratar um seguro de saúde. Os que não o fizerem terão que pagar um imposto de 2,5% sobre sua renda.
A maioria das empresas terá que dar cobertura de saúde a seus funcionários e pagar pelo menos 72% de seu custo para os trabalhadores solteiros e 65% para os que têm família.
As pequenas empresas estão isentas dessa obrigação, embora venham a receber deduções fiscais que as ajudará a pagar o seguro a seus empregados caso optem por isso.
As empresas com despesas de pessoal maiores que meio milhão de dólares ao ano que não proporcionarem cobertura de saúde a seus empregados enfrentarão sanções de entre 2% e 8% dos salários.
Custos
A expansão dos programas do governo prevista no projeto custará mais de US$ 1 trilhão de dólares durante dez anos. No entanto, se for contado o que será arrecadado em multas, seu valor total será de US$ 894 bilhões, segundo os democratas.
Financiamentos
Os democratas defendem que o projeto, na realidade, não custará nada ao erário devido aos cortes de despesas no programa Medicare, destinado aos idosos, e às altas de impostos contempladas.
Será aplicado imposto de 5,4% às pessoas que ganham mais de US$ 500 mil ao ano sobre a renda que ultrapassar essa quantia. Este encargo significará uma arrecadação de US$ 460,5 bilhões em dez anos.
Aplica um imposto de 2,5% à venda de aparelhos médicos.
Limita alguns abatimentos de impostos que beneficiam multinacionais, assim como uma dedução fiscal avaliada em US$ 25 bilhões desfrutada por papeleiras.




FolhA
Reforma da saúde de Obama avança para Senado dos EUA
Câmara aprovou projeto após uma votação apertada na noite do último sábado
Presidente agradeceu aos parlamentares pelo "voto corajoso" e afirmou que pretende assinar a nova lei antes do final deste ano
FERNANDO CANZIANDE NOVA YORK
Depois de uma vitória histórica na Câmara dos Representantes que pode mudar substancialmente o sistema de saúde nos EUA, o Partido Democrata, do presidente Barack Obama, já se prepara para tentar aprovar a nova legislação no Senado, onde tem uma maioria sem espaço para defecções.Na noite do último sábado, a Câmara fez passar por 220 votos a favor (de 218 necessários) e 215 contra um projeto acalentado há décadas entre os democratas. Ele propõe universalizar o seguro-saúde nos EUA.
A proposta encontra enorme resistência entre os republicanos e deve custar US$ 1,1 trilhão (o equivalente a 7% do PIB dos EUA). A quantia seria gasta nos próximos dez anos.
Confiante, Obama afirma querer assinar a lei, assim que aprovada no Senado, até o final deste ano. O projeto é sua prioridade na agenda doméstica, assim como foi a do ex-presidente democrata Bill Clinton (1993-2001), que nunca conseguiu fazer passar uma legislação tão ambiciosa.
Na prática, o plano prevê que todos os americanos tenham seguro-saúde e que todas as empresas no país ofereçam o benefício a seus funcionários. Cerca de 36 milhões de pessoas passariam a contar com assistência médica. A multa para empresas que deixarem de prover seguro a seus empregados será equivalente a 8% do valor total da folha de pagamento.
O projeto proíbe as seguradoras de negar cobertura a quem já tenha doença e de aumentar encargos caso o segurado adoeça. Prevê ainda a chamada opção pública, uma espécie de seguradora estatal onde pequenas empresas e indivíduos possam comprar planos.
O financiamento ao projeto viria, em boa parte, de um aumento de impostos para casais que ganham mais de US$ 1 milhão por ano e de indivíduos com rendimentos maiores do que US$ 500 mil/ano.OposiçãoOs republicanos se dizem contra não apenas o aumento da taxação como o que chamam de "nova ingerência" do setor público em um segmento privado que movimenta trilhões de dólares. Dizem temer ainda que a participação do Estado acabe distorcendo esse gigantesco mercado.Na votação na Câmara, apenas um republicano votou a favor do projeto, um calhamaço de 2.000 páginas -39 democratas se posicionaram contra.
Para conquistar a maioria na votação, a líder dos democratas na Câmara, Nancy Pelosi, foi obrigada a concordar em colocar no projeto a proibição de que novos segurados com subsídio estatal possam usar seus planos para realizar abortos. Pelosi é historicamente defensora do direito de abortar.Diferentemente da Câmara, onde democratas têm folgada maioria, o partido conta com exatos 60 de 100 senadores. É o número mínimo para a aprovação de qualquer lei.
No caso da nova lei para a saúde, o Senado votará outro projeto, com pontos em comum. Se aprovado, os dois planos são fundidos de comum acordo posteriormente.Mas mesmo entre os senadores democratas, há quem não concorde com um programa de seguro-saúde estatal. São eles que terão de ser convencidos do contrário nos próximos dias pelo presidente Obama e por seu próprio partido.

PLANO DA CÂMARA
Custo é estimado em US$ 1,1 tri nos próximos dez anos
EMPRESAS>> Todos os empregadores serão obrigados a oferecer seguro-saúde a funcionários
LIMITE>> Proíbe seguradoras de limitar cobertura ou cobrar mais por causa de doenças preexistentes
OPÇÃO PÚBLICA>> Cria uma espécie de "câmara de seguros" estatal onde pequenos empregadores ou pessoas sem cobertura possam adquirir planos
TAXAÇÃO>> Para seu finaciamento, plano impõe taxar casais com renda anual superior a US$ 1 mi e indivíduos que ganham mais de US$ 500 mil/ano



THE HEALTH CARE SHOW OF SHOWS
Six Ideas for America!
By MICHAEL KINSLEY
The two political parties held a serious discussion during the health care debate, finding honest disagreement on the issues.

Six Hours of Hot Air!
By ROSS DOUTHAT
The health care forum featured a tone of self-parody by Republicans and Democrats alike.











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