Dilma fecha primeiro documento brasileiro sobre Rio+20
Posições iniciais do país na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2012 serão definidas por Dilma Rousseff com ministros nesta terça (25). Documento será negociado internamente e, a partir de novembro, na ONU. "Brasil tem e exercerá liderança", diz ministra Izabella Teixeira. Motivo de preocupação, Código Florestal dá mais um passo no Senado.
André Barrocal
País quer lado social em cúpula ambiental
Brasil vai tentar transformar conferência Rio +20, no ano que vem, em fórum para discutir erradicação da pobreza
Ministra do Meio Ambiente divulgou metas que atrelam a preservação ambiental à redução da miséria
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA - Folha, Ciência, 02-11-2011
Rumo a uma economia VERDE: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza
Síntese para Tomadores de Decisão PNUMA-ONU
A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) foi o tema central da reunião do embaixador Luiz Alberto Figueiredo com conselheiros do CDES e equipe Sedes, em Brasília, no dia 21 de outubro.
Assessoria da Sedes
21/10/2010
Acordo para o Desenvolvimento Sustentável - Rio +20
CONTRIBUIÇÕES PARA A CONFERÊNCIA RIO+20 - DOCUMENTO CONJUNTO “ACORDO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” -- CDESComo inventar um novo planeta
O Estado de S. Paulo - 20/01/2012
Afinal a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, em 19 páginas, seu documento preliminar sobre a conferência mundial Rio+20, a realizar-se em junho no Rio de Janeiro. O texto O Futuro que Queremos está repleto de boas intenções, mas quase vazio de meios concretos, específicos, para a sua realização - reforçando os temores de tantos estudiosos, muitos deles já mencionados neste espaço, de que a conferência venha a ser um malogro, ou apenas um espaço para palavras, sem consequências práticas.
O documento reafirma "a determinação de livrar
ENTREVISTA ANDRÉ CORRÊA DO LAGO
Chefe de ambiente no Itamaraty fala sobre expectativas para conferência ambiental que, para ele, não selará acordo legal
RAIO-X ANDRÉ CORRÊA DO LAGO
ORIGEM
Brasileiro, filho de diplomatas, nasceu em Paris em 1959
Brasileiro, filho de diplomatas, nasceu em Paris em 1959
FORMAÇÃO
Economia, pela UFRJ
Economia, pela UFRJ
ATUAÇÃO
É diretor do departamento de meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores e foi chefe da delegação brasileira na 16ª Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP17), em Durban, em dezembro
É diretor do departamento de meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores e foi chefe da delegação brasileira na 16ª Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP17), em Durban, em dezembro
DÁ PARA CONSERTAR - capa
Um dos mais influentes pensadores do desenvolvimento sustentável, Jeffrey Sachs defende uma agenda de metas e ações práticas na Rio+20
VALOR ECONÔMICO, 02-03-2012
Ken ARROW e STERN - cf. Live - TEXTOS QUE MINIMIZAM O TRABALHO DE STERN, cf. Stiglitz, glogalização, como dar certo..
A falsa medida da riqueza
por Partha Dasgupta e Anantha Duraiappah
Há um consenso entre cientistas sociais de que medimos incorretamente nossas vidas ao usar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita como referencial do progresso
Valor Econômico - 10/04/2012
mesmo arquivo
"O ambiente virá sempre em quarto lugar?"
Autor(es): Daniela Chiaretti | De São Paulo e Nairóbi
Para Achim Steiner, diretor-executivo do Pnuma, as economias não podem usar os recursos naturais como se fossem eternos
Valor Econômico - 10/04/2012
De economias verdes a sociedades verdes: compromisso da UNESCO com o desenvolvimento sustentável
A publicação informa as ações da UNESCO a respeito de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, e visa à difusão dessas ações durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), Rio de Janeiro, Brasil, 20 a 22 de junho de 2012.
A conferência Rio+20 oferece ao mundo uma oportunidade única para impulsionar a agenda do desenvolvimento sustentável. A Conferência tem três objetivos principais: assegurar um compromisso político renovado para o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso e as lacunas na implementação de acordos estabelecidos e lidar com os novos e emergentes desafios. Os dois temas da Conferência são a economia verde dentro do contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e o marco institucional para o desenvolvimento sustentável.
Título original: From green economies to green societies: UNESCO's commitment to sustainable development
Brasília: UNESCO, 2012. 83 p.
Download gratuito: clique aqui (PDF, 4 Mb)
Publicação disponível somente em formato eletrônico.
Estud. Avançados, vol.26 no.74 São Paulo 2012
Dossiê Biotecnologia
Dossiê teorias socioambientais
Relatório Economia Verde - Síntese para Tomadores de Decisão [GOOGLE DOCS]
Estudo discute economia verde e sustentabilidade IPEA
Apenas 20% do texto final da Rio+20 já foi fechado, informa jornal
Veja o draft divulgado pelo jornalUm dos entraves é a relutância dos países desenvolvidos em liberar recursos
BRASÍLIA — Contaminadas pela crise financeira mundial que atinge principalmente as economias europeias, as negociações para a elaboração de um texto consolidado na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chegam à reta final com 75% dos parágrafos em aberto. Um dos mais fortes entraves a um acordo é a pouca disposição dos países desenvolvidos quanto a liberar recursos, transferir tecnologia e capacitar pessoas para que as nações em desenvolvimento possam cumprir as metas que forem estabelecidas.
As negociações serão retomadas na terça-feira, no Riocentro. Segundo o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, secretário-executivo da Comissão Nacional da Rio+20, o fato de terem sido fechados 70 parágrafos e faltarem 200 não assusta. Na Rio 92, concluiu-se o texto no último dia.
— Muitos parágrafos que faltam ser aprovados se encontram em fase de conclusão. Naturalmente, há questões mais complexas e delicadas que vão requerer um esforço maior na reunião do comitê preparatório, que acontecerá de 13 a 15 de junho — disse Figueiredo ao GLOBO.
Esse esforço terá de passar, necessariamente, pela garantia de financiamento dos meios de implementação. Uma boa notícia é que não existem mais divergências sobre a inclusão de objetivos de desenvolvimento sustentado em termos gerais. Os líderes mundiais aprovarão metas globais e voluntárias, a fim de levar adiante a iniciativa dos Objetivos de Desenvolvilemto do Milênio, que termina em 2015.
- Rio+20 O GLOBO
- Rio+20 (english)
Rio+20 e a rosquinha
De volta à mão visível: os desafios da Segunda Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, 2012, 16p.
Entender a Rio+20 – Leituras e desafios – maio 2012, 7p.
Tecnologia social para superar a pobreza: 10 pontos para uma plataforma de tecnologia social na Rio+20 – Fundação Banco do Brasil, 2011, 27 p.
Custos da economia verde opõem países ricos e emergentes
Por Daniela Chiaretti, Assis Moreira, Guilherme Seródio | De São Paulo, Copenhague e Rio
A Rio+20 começa na quarta-feira com um grande ponto de tensão sobre como será dividida a fatura da transição para a economia verde
Valor Econômico - 11/06/2012
Connie Hedegaard, da União Europeia: emergentes devem ajudar a financiar a transição para a economia verde
O PORQUÊ DO IMPASSE CLIMÁTICO
por José Eli da Veiga
Nenhuma das nações mais ricas vai admitir que sua precocidade em gerar e adotar inovações que geraram o desenvolvimento seja motivo de indenização às menos desenvolvidas
VALOR ECONÔMICO, 29-11-2013
Há sobre o aquecimento global fundamentações científicas muito mais extensas, profundas e legitimadas do que sobre qualquer outra fronteira ecológica. Por isso, só pode ser ampla, geral e irrestrita a perplexidade diante da falta de ações que mitiguem as emissões humanas de carbono. A recente gincana multilateral de Varsóvia só foi mais um capítulo da maçante novela "Descompasso entre Ciência e Política do Clima", em cartaz há um quarto de século.
Nesse contexto é inevitável a suspeita de que, em última instância, a causa de tanta insensatez seja de caráter cognitivo. E como nas negociações internacionais costuma ser dominante a influência dos economistas, é sobre a natureza de seus diagnósticos e prescrições que imediatamente se volta a averiguação da hipótese. Todavia, está na dinâmica política de seleção de novas regras e normas internacionais a explicação para tão dramático impasse.
Todos os economistas imunes à versão negacionista da mudança climática insistem que o carbono precisa ter um preço capaz de corrigir tamanha falha de mercado, embora essa unanimidade se desfaça quando a questão passa a ser de engenharia: como obter o ajuste. A mais óbvia saída é a taxação, proposta desde os anos 1970 nos estudos do pioneiro William D. Nordhaus, ainda na pré-história da formação do consenso científico sobre o impacto dos gases de efeito estufa. E agora revisitada no livro "Cassino Climático", comentado por Martin Wolf nesta página do Valor de quarta, 27/11.
Brasil retrocede com proposta que considera emissões imputáveis a cada nação desde a revolução industrial
No entanto, em 1997, momento decisivo para construir as instituições previstas na Convenção de 1992, os corpos diplomáticos reunidos em Kyoto rechaçaram a tributação em favor da proposta fundamentalista de gradual montagem de mercados nos quais se formaria o preço do carbono. As consequências desse cavalo-de-pau demoraram a ficar patentes, mas hoje todos os balanços evidenciam que os efeitos dos muitos mercados de carbono não chegam a ser sequer paliativos. Perdeu-se imenso tempo para constatar que não adianta constranger grandes emissores do setor produtivo a cobrirem os custos de seus direitos de poluir se todo o restante do sistema econômico permanece sem incentivos para reduzir suas emissões. E o pior é que ainda hoje há quem não perceba que uma taxa-carbono sobre o consumo jamais poderia ter sido substituída por restrito comércio de permissões entre as grandes empresas emissoras do setor produtivo.
Porém, tamanha barbeiragem econômica foi ainda superada em Kyoto quando uma majoritária aliança das nações mais pobres manipuladas por potências regionais emergentes (Brics) vibrou com a vitória de Pirro de só estabelecer metas obrigatórias de corte de emissões para as nações mais ricas. E o fizeram sabendo que o parlamento da principal potência dispunha de análises de custo/benefício nacional contrárias à imediata redução compulsória de emissões de gases de efeito estufa, o inverso do que ocorrera com a questão do ozônio no final dos anos 1980. Ou seja, se houve influência de alguma racionalidade econômica no âmago do Protocolo de Kyoto ela foi irrisória e indireta, pois é política a longa marcha do Sul contra o Norte nas instâncias multilaterais.
Ainda mais grave, contudo, é que agora o mantra das "responsabilidades comuns, porém diferenciadas" passou a ser usado pelo Brasil para retroceder à proposta de que o critério de distribuição dos engajamentos deveria ser o conjunto das emissões imputáveis a cada nação desde a revolução industrial. Qual pode ser o sentido ético de se pretender estabelecer dívida por práticas dos antepassados das atuais populações do primeiro mundo por problema que a ciência só começou a confirmar nos anos 1970, e cuja seriedade só foi admitida pela comunidade internacional entre 1988 e 1992?
Além disso, não há proposta que possa ter efeito mais desagregador, pois nenhuma das nações mais ricas poderá admitir que sua precocidade em gerar e adotar as inovações que mais impulsionaram o desenvolvimento moderno constitua motivo de indenização às nações que só mais tarde delas puderam tirar proveito. Melhor seria que recompensassem as que lhes forneceram escravos...
De resto, é ínfima a possibilidade de se encontrar solução para qualquer problema global em arenas de 193 Estados dos quais apenas 28 conhecem um incipiente processo de desapego da soberania nacional. Então, por mais que possam ser apontadas razões de natureza cognitiva, é mediante pesquisas interdisciplinares sobre relações internacionais que se pode avançar no entendimento e explicação da maluquice climática. Não por acaso foram elas que já ensejaram no Brasil duas ótimas análises: "Copenhague: Antes e Depois", de Sérgio Abranches (Civilização Brasileira, 2010) e "Sistema Internacional de Hegemonia Conservadora; Governança Global na Era da Crise Climática", de Eduardo Viola, Matías Franchini e Thaís Lemos Ribeiro (Annablume, 2013).
José Eli da Veiga é professor titular da USP e autor de "A desgovernança mundial da sustentabilidade" (Editora 34, 2013). Escreve mensalmente às terças-feiras. Página web: www.zeeli.pro.br
A NATUREZA E A AÇÃO HUMANA
Por José Eli da Veiga | Para o Valor, de São Paulo
Stephen Sanderson vem com obra essencial sobre a dinâmica evolucionária que permeia a vida social, mas deixa espaços vazios
Jornal VALOR ECONÔMICO, 21-02-2014
China and the environment
THE EAST IS GREY
China is the world’s worst polluter but largest investor in green energy. Its rise will have as big an impact on the environment as on the world economy or politics
Aug 10th 2013 | BEIJING |From the print edition
http://www.economist.com/news/briefing/21583245-china-worlds-worst-polluter-largest-investor-green-energy-its-rise-will-have
Quarta-feira , 13 de Junho de 2012
by José Porfiro da Silva
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